O fórum anônimo 4chan retomou parcialmente a operação depois que um grande ataque de hackers o deixou inacessível por quase duas semanas. O incidente resultou no vazamento de um banco de dados contendo dados pessoais de moderadores e seus assistentes, bem como no roubo de parte do código-fonte do recurso. O governo citou as consequências terríveis do ataque e a falta de financiamento de longo prazo.

Fonte da imagem: 4chan.org

Em 14 de abril de 2025, o 4chan sofreu um ataque cibernético no qual um invasor com um endereço IP do Reino Unido obteve acesso a um dos servidores do site. A infiltração foi realizada usando um arquivo PDF falso, por meio do qual o invasor baixou um código malicioso. Como resultado, o banco de dados, uma parte significativa do código-fonte da plataforma e outros dados do fórum foram roubados. Após problemas com o funcionamento da plataforma, moderadores descobriram um ataque cibernético e desligaram os servidores para evitar maiores danos.

O site retomou a operação na última sexta-feira. Oficialmente, a página inicial e os fóruns foram lançados, mas as funções de postar mensagens, enviar imagens e exibir miniaturas permaneceram indisponíveis. A administração declarou que o servidor hackeado foi substituído e algumas funções foram limitadas: a capacidade de enviar arquivos PDF e a seção para publicação de animações em Flash foram temporariamente desativadas. A equipe explicou que atualmente não há como impedir ataques semelhantes por meio de arquivos SWF.

No blog oficial do 4chan, a administração apontou as razões sistêmicas para o incidente. O problema, dizem eles, é a escassez crônica de especialistas qualificados para atualizar o código e a infraestrutura da plataforma. As dificuldades financeiras se devem ao fato de que anunciantes, plataformas de pagamento e provedores de serviços, sob pressão externa, pararam massivamente de cooperar com o site. Ressalta-se que as poucas empresas que concordam em trabalhar com o 4chan logo são forçadas a rescindir seus contratos sob a mesma pressão.

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