O Google propôs novas mudanças em seus resultados de pesquisa para evitar multas por violação das atuais leis antitruste da UE, relata a Reuters, após analisar o documento.

Fonte da imagem: BoliviaInteligente / unsplash.com

O maior mecanismo de busca do mundo alterou sua proposta de julho após receber feedback e críticas de “serviços de busca vertical” (VSS) que abrangem setores específicos, incluindo hotéis, companhias aéreas, restaurantes e serviços de transporte. As iniciativas do Google também foram criticadas por administradores de sites de comparação de preços.

O Google foi investigado pela Comissão Europeia em março, quando a agência acusou a empresa de favorecer seus próprios serviços em detrimento dos de concorrentes. De acordo com uma reportagem, o Google poderá ser multado nos próximos meses. As autoridades europeias estão examinando o caso sob a Lei de Mercados Digitais, que estabelece regras destinadas a limitar o domínio de grandes empresas de tecnologia, criar um ambiente competitivo e ampliar a escolha do consumidor.

O Google afirma ter desenvolvido seu mais recente conjunto de mudanças para garantir que as informações de seus serviços e VSSs sejam apresentadas de maneira uniforme. “Forneceremos a cada VSS a capacidade de exibir seu próprio lance na Busca. As posições dos VSSs exibirão resultados de seu próprio conjunto”, afirma a proposta do Google. A empresa prometeu que as informações de seus serviços próprios e de terceiros serão apresentadas em um formato uniforme. Em última análise, os consumidores farão escolhas com base em critérios objetivos e não discriminatórios; a empresa não pretende transferir dados de um serviço para outro. Recursos de provedores de serviços diretos serão exibidos nos resultados de busca acima ou abaixo dos VSSs, dependendo de sua relevância.solicitação do usuário.

A gigante das buscas também destacou os riscos associados a essa decisão. “Continuamos preocupados que novas mudanças na Busca possam fazer com que os interesses comerciais de um pequeno grupo de intermediários prevaleçam sobre os interesses de empresas europeias que desejam vender seus produtos diretamente aos clientes”, afirmou a empresa.

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