O Google entrou com um processo contra a empresa de ferramentas de web scraping SerpApi, acusando-a de violar a Lei de Direitos Autorais ao usar “meios enganosos” para acessar e coletar automaticamente resultados de busca do Google “em uma escala sem precedentes” para venda a clientes.

Fonte da imagem: Sasun Bughdaryan/unsplash.com

O processo movido pelo Google alega que a SerpApi encontrou uma maneira de burlar o SearchGuard, tecnologia implementada em janeiro deste ano para impedir que os serviços da SerpApi acessem resultados de pesquisa e conteúdo de parceiros. “Por meio das consultas automatizadas que envia, a SerpApi emprega uma variedade de distorções e truques para contornar as proteções tecnológicas implementadas pelo Google. Mas cada vez que a SerpApi usa esses truques, ela viola a lei federal”, afirma o processo.

O método da SerpApi para burlar o SearchGuard envolve disfarçar as centenas de milhões de consultas automatizadas enviadas diariamente ao Google, fazendo com que pareçam vir de usuários humanos em vez de um bot. O fundador da SerpApi descreve esse processo como “criar navegadores falsos usando vários endereços IP que o Google percebe como usuários legítimos”.

O Google informou que seus resultados de pesquisa contêm uma quantidade “significativa” de conteúdo protegido por direitos autorais, incluindo imagens exibidas em vários módulos de pesquisa, como o Painel de Conhecimento. O Google alega que a SerpApi “prejudica” seu investimento em licenças para exibir material protegido por direitos autorais, “fornecendo conteúdo a outros serviços que não precisam arcar com custos semelhantes”.

Portanto, o Google está pedindo ao tribunal que obrigue a SerpApi a cessar sua prática de burlar as proteções contra web scraping e a destruir as tecnologias que utiliza para isso.

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