O Google disse hoje aos reguladores antitruste da União Europeia e ao público descontente que as leis da região destinadas a restringir grandes empresas de tecnologia estão dificultando a inovação e prejudicando consumidores e empresas europeias, relata a Reuters.

Fonte da imagem: BoliviaInteligente / unsplash.com

A gigante da tecnologia americana busca orientações mais detalhadas dos órgãos reguladores para se adequar à lei, e de seus críticos para justificar economicamente sua posição. O Google enfrenta atualmente acusações sob a Lei de Mercados Digitais (DMA) da Europa por favorecer seus próprios serviços, incluindo o Google Shopping, o Google Hotels e o Google Flights, em detrimento dos de seus concorrentes. Segundo a lei, a empresa pode ser multada em até 10% de sua receita global anual. O Google propôs alterar seu sistema de resultados de busca, mas mesmo na versão atualizada, argumentam seus oponentes, os concorrentes não têm condições de competir em igualdade de condições com os serviços da empresa.

Atualmente, a implementação do DMA levou os consumidores europeus a pagarem mais por passagens aéreas, pois perderam o acesso direto aos sites das companhias aéreas, segundo advogados do Google. Além das companhias aéreas, hotéis e restaurantes perderam 30% do tráfego de reservas diretas, e as soluções alternativas são muito ineficazes. Portanto, a empresa precisa entender não apenas na teoria, mas também na prática, como exatamente as leis da região devem ser observadas – isso a ajudará a lançar serviços aqui sem medo de reclamações. Juntamente com a Comissão Europeia, o Google pretende determinar os benefícios e custos associados ao cumprimento dos requisitos do DMA.

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