O anúncio de Elon Musk de sua intenção de recomprar ações do Twitter por US$ 54,20 por ação desencadeou uma reunião do conselho de administração da empresa e uma reunião subsequente entre a administração e os funcionários. Ao nível dos rumores, foram discutidas várias reações, mas oficialmente, a gestão do Twitter só podia afirmar que ainda não tinha tomado nenhuma decisão. Mas entre os principais acionistas do Twitter, os opositores do acordo nos termos atuais já apareceram.

Fonte da imagem: Patrick T. Fallon/Bloomberg

O príncipe saudita Al-Waleed bin Talal Al Saud, por exemplo, se manifestou contra a venda de suas ações do Twitter pelo preço proposto por Musk. Segundo este investidor, este preço não reflete o valor dos ativos do Twitter e as perspetivas que a empresa tem. O próprio Elon Musk em um dos eventos de ontem disse que gostaria de manter o número máximo de acionistas após transformar o Twitter em uma empresa privada, mas as regras existentes impõem algumas restrições a esse parâmetro. O valor base de 2.000 acionistas pode ser reduzido para 500 se for considerada a influência de grandes fundos de investimento.

Alguns investidores acreditam que não há força consolidada entre os acionistas do Twitter que possa resistir à proposta de Musk. O conselho de administração de uma empresa, por outro lado, não pode representar os interesses de todos os acionistas, de modo que o processo de acordo sobre um acordo pode ser difícil. O bilionário Mark Cuban acredita que, se Musk não comprar o Twitter por US$ 43 bilhões, uma das grandes corporações americanas do setor de tecnologia poderá tentar a sorte com uma iniciativa semelhante.

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