A Mozilla anunciou a demissão de 250 funcionários como parte de uma reestruturação corporativa impulsionada pelo impacto de longo prazo da pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito pelo chefe da Mozilla Mitchell Baker (Mitchell Baker), postando uma mensagem no blog da empresa.
Ela observou que a pandemia teve um impacto significativo nos lucros da empresa. Por conta disso, a Mozilla é forçada a abandonar seus planos originais de lançar produtos em 2020, além de cortar cerca de 25% do quadro de funcionários. De acordo com os dados disponíveis, a empresa emprega atualmente cerca de 1.000 pessoas.
Também foi dito que os funcionários que perderam seus empregos receberão verbas rescisórias e terão direito a pagamentos preferenciais até pelo menos 31 de dezembro de 2020. Eles terão acesso aos bônus previamente distribuídos pela empresa, e a Mozilla tentará ajudar os demitidos em sua busca por novos empregos. Além disso, 60 pessoas serão forçadas a mudar de emprego, pois a Mozilla decidiu fechar os escritórios da empresa em Taiwan. Enquanto isso, a Mozilla continuará a desenvolver um navegador mais eficiente. Isso significa que a empresa pretende investir em Pocket, Hubs, serviço de VPN próprio e ferramentas de privacidade.
Vale ressaltar que esta é a segunda vez que a Mozilla está reduzindo o número de funcionários neste ano. Em janeiro, 70 pessoas deixaram a empresa. Na época, Baker disse que o corte se devia à incapacidade de ganhar dinheiro suficiente com os produtos Firefox. É difícil dizer se a Mozilla será capaz de ganhar dinheiro suficiente no novo formato, mas quero acreditar que o Firefox continuará a evoluir à medida que os navegadores Google Chrome e Microsoft Edge precisam de um forte concorrente.