Processador Intel Core 2 Duo E6550 2.33 GHz / AMD Athlon 64 X2 6400+ 3.2 GHz, 4 GB de RAM, placa de vídeo compatível com DirectX 11 com 1 GB de memória, como NVIDIA GeForce GT 320 / AMD Radeon HD 6570, 1 GB de espaço em disco rígido.
Jogado no Xbox Series S.
Em 2022, ex-funcionários da Ubisoft lançaram Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge — um beat ‘em up pouco original, mas ainda cativante, com as Tartarugas Ninja e seus inimigos com nomes familiares. Mais de três anos depois, a equipe da Tribute Games tenta mais uma vez evocar nostalgia com pixel art e jogabilidade no estilo arcade. Após o lançamento de Turtles, os fãs tinham grandes expectativas para Marvel Cosmic Invasion. O jogo é um sucesso em grande parte, mas é preciso estar preparado para o fato de que a fórmula usual dos desenvolvedores não foi expandida.
Por se tratar de um jogo de luta baseado nos quadrinhos da Marvel, a trama se resume a algumas frases. O governante da Zona Negativa, Aniquilador, quer dominar a galáxia, incluindo a Terra. Os super-heróis tentam impedi-lo, e fazem isso à sua maneira: viajam para vários locais em Wakanda, nas Terras Selvagens e em Genosha, derrotando inimigos cujas mentes são controladas por Aniquilador. Seus principais adversários — o Quarteto Fantástico — estão estranhamente ausentes do jogo, mas há tanto personagens favoritos do Universo Marvel (Homem-Aranha, Venom, Homem de Ferro) quanto heróis menos conhecidos. Por exemplo, Beta Ray Bill e Motoqueiro Fantasma Cósmico, que, além de raras aparições nos quadrinhos, só apareceram no jogo Marvel SNAP.
As cenas de corte não ocupam muito tempo — apenas algumas falas.
Há o dobro de lutadores em comparação com as Tartarugas Ninja, e as diferenças entre eles são muito mais perceptíveis. Cada herói possui habilidades e movimentos únicos, completamente fiéis às suas contrapartes dos quadrinhos. O Capitão América arremessa um escudo, Jean Grey usa telecinese, Wolverine ataca os oponentes com suas longas garras. Controlar a Mulher-Hulk é como jogar com um lutador de luta livre — você corre pela arena, agarrando os inimigos, arremessando-os para o alto, chutando-os no ar e, em seguida, correndo para o chão. E como Homem-Aranha, você se desloca rapidamente de um lado para o outro da arena em uma teia, que você então dispara contra os oponentes para desacelerá-los.
Todos os personagens têm a capacidade de realizar ataques normais (e combos) em combate corpo a corpo, e segurar o botão de ataque permite que eles usem golpes carregados. Nova, por exemplo, cria uma barreira de fogo ao seu redor, e o Homem de Ferro libera uma esfera de energia. Outro botão ativa um ataque único que consome cargas (elas se regeneram com o tempo). As do Pantera Negra são lâminas de vibranium, enquanto as da Tempestade são rajadas de vento ártico que reduzem a velocidade dos alvos. Depois de usá-las três vezes, é preciso esperar alguns segundos para que fiquem disponíveis novamente. Já o Capitão América e o Beta Ray Bill podem arremessar seus escudos e martelos quantas vezes quiserem.
Personagens familiares ao fundo
A principal característica do combate aqui é que, antes do início de uma fase, você seleciona não um, mas dois heróis. Você pode alternar livremente entre eles a qualquer momento — por exemplo, para que um recupere a saúde enquanto o outro luta. Você também pode invocar um parceiro durante um combo, que aparecerá brevemente, desferirá alguns golpes e, em seguida, sairá imediatamente da tela. Isso é especialmente útil em lutas contra inimigos grandes e chefes — permite que você cause muito dano rapidamente. Mas invocar também é eficaz contra grupos de inimigos, embora essas situações sejam um pouco menos comuns em Cosmic Invasion do que você gostaria.
Com tantos personagens, seus olhos já ficam deslumbrados na primeira fase, e você nem consegue decidir com qual herói combinar. Os desafios ajudam você a decidir — cada local oferece três tarefas simples que exigem lutadores específicos, e seus retratos aparecem na tela de seleção de personagens. A maioria das recomendações está relacionada à trama — o Pantera Negra é enviado para salvar Wakanda do enfurecido Garra Suicida, e Wolverine, apaixonado por Jean Grey, se oferece para ajudá-la. Mas se você quiser jogar todas as fases com seus super-heróis favoritos em vez de alternar entre eles após cada chefe, também não há problema algum.
Wolverine acabou sendo um dos personagens mais divertidos.
Por mais que os personagens sejam bons, fica claro rapidamente que Marvel Cosmic Invasion tem dificuldades em explorar todo o seu potencial. O fato é que a quantidade de conteúdo é comparável ao vocabulário do Groot de Guardiões da Galáxia. A campanha principal leva menos de três horas para ser concluída e consiste em dezesseis fases, cada uma com duração de dez minutos. Sim, elas são bem variadas, e não apenas pela diversidade de personagens — há uma divertida travessia pela Ponte do Arco-Íris, onde você pode arremessar inimigos no abismo com telecinese ou ataques à distância, e uma corrida pelo Helicarrier onde você dispara canhões. No entanto, tudo acaba muito rápido, e até mesmo os desafios mencionados podem ser concluídos na primeira vez que você visita um novo local, então não há motivo para revisitar fases já concluídas.
Além da campanha, apenas um modo, Arcade, está disponível. É exatamente a mesma coisa, só que você não pode morrer — mas pode ativar vários modificadores (você precisa desbloqueá-los primeiro, mas é fácil). Se o jogo parecer muito fácil, dobre a vida dos seus inimigos, aumente a velocidade de movimento e ataque deles e remova os itens de comida que restauram a vida e que são encontrados em latas de lixo e caixas. Se você só quer experimentar algo novo, ative o Modo Vampiro — a vida dos seus lutadores diminuirá gradualmente, mas cada golpe em um inimigo a restaurará.
Alguns desafios exigem que você derrube os oponentes da plataforma usando personagens específicos.
O problema é que nada muda significativamente no modo Arcade. Não há conteúdo novo para a história, o design das fases permanece o mesmo e, no geral, você faz praticamente a mesma coisa que na campanha. A ideia é que o sistema de evolução dos personagens te prenda à tela — eles ganham experiência e sobem de nível, o que aumenta a vida máxima e desbloqueia habilidades passivas. No entanto, tudo é bem desinteressante, já que as melhorias são mínimas e a maioria das fases é fácil de completar — a menos que você ative todos os modificadores negativos possíveis no Arcade. Nesse caso, os lutadores aprimorados serão mais eficazes do que suas versões iniciais, mas fora do modo Arcade hardcore, tudo isso não é realmente necessário.
E essa é a parte mais decepcionante — você tem que se despedir de um elenco tão vasto de lutadores (um dos melhores do gênero!) muito rapidamente, já que simplesmente não há nada para fazer no jogo. Com Turtles, a situação era exatamente a mesma, e embora isso tenha gerado questionamentos na época, não parecia um grande problema — o gênero estava apenas começando a ressurgir graças ao sucesso de Streets of Rage 4, então não havia muita demanda por jogos desse tipo. Agora, no entanto, as expectativas para esses projetos mudaram — não é necessário criar algo completamente novo, como Absolum, da mesma editora, mas adicionar pelo menos alguns modos extras (mesmo os mais triviais, como Boss Rush) já valia a pena.
Eu gostaria de jogar com alguns dos chefões.
***
Tenho sentimentos contraditórios sobre Marvel Cosmic Invasion. É um ótimo beat ‘em up com um elenco incrível — os personagens são únicos, lembram suas contrapartes dos quadrinhos, e é muito difícil escolher o melhor entre eles, já que todos são ótimos à sua maneira. Ao mesmo tempo, eles não têm tempo para brilhar, pois a campanha da história é breve e as fases são muito curtas. Depois, você fica preso fazendo a mesma coisa no modo Arcade ou rejogando a “história” — ambos parecem uma perda de tempo, já que nada muda significativamente. Talvez eles adicionem mais conteúdo ao jogo com atualizações gratuitas, mas, em sua forma atual, Cosmic Invasion não vale a pena comprar pelo preço cheio. Mas experimentá-lo com desconto (ou com uma assinatura do Game Pass) é perfeito.
Prós:
Contras:
Gráficos
Não são excepcionais, mas a arte em pixel é bonita. Tanto o cenário quanto os personagens são bonitos, e estes últimos também são bem animados.
Som
A música é pior do que em “Tartarugas Ninja” e provavelmente não será memorável. Os personagens têm vozes e até falas gravadas para quando ficam sem munição e você tenta usar seus ataques especiais.
Modo para um jogador
A campanha principal pode ser concluída em uma noite, após a qual resta apenas o modo Arcade, onde você pode ativar vários modificadores e jogar a mesma coisa.
Tempo estimado de conclusão
3 horas
Cooperativo
O jogo oferece suporte a cooperativo local e online. Mesmo no modo cooperativo, cada jogador seleciona dois personagens, assim como no modo para um jogador.
Impressão geral
Um dos melhores conjuntos de personagens ficou preso em um jogo que não tem tempo para brilhar de verdade devido às curtas cenas de corte.níveis e um pequeno número de modos.
Saiba mais sobre o sistema de classificação
Vídeo:
VÍDEO
Se você notar um erro, selecione-o com o mouse e pressione CTRL+ENTER.
O setor global de semicondutores continuou a crescer no terceiro trimestre de 2025, impulsionado pela…
Cientistas canadenses observaram pela primeira vez um fenômeno raro: um neutrino solar convertendo um isótopo…
Apesar do impacto colossal que as criptomoedas tiveram no comércio, na computação e até mesmo…
A Organização Russa para o Desenvolvimento da Indústria de Videogames (RVI) anunciou os novos laureados…
A Netflix afirmou que precisa adquirir a Warner Bros. Discovery (WBD) para competir com o…
A International Data Corporation (IDC) divulgou os resultados de sua pesquisa de mercado global de…