O Supremo Tribunal Federal da Alemanha reabriu um longo processo judicial sobre a legalidade dos bloqueadores de anúncios. A autora da ação contra a Eyeo, desenvolvedora do Adblock Plus, é a empresa de mídia Axel Springer, que já havia tentado, sob diversos pretextos, que o AdBlock fosse declarado ilegal. Desta vez, a interferência do bloqueador na apresentação do código da página web será novamente usada como argumento.
Fonte da imagem: adblockplus.org
A holding de mídia Axel Springer continua tentando obter uma liminar judicial contra o bloqueador de anúncios gratuito Adblock Plus, desenvolvido pela Eyeo, relata a OpenNet. A batalha judicial entre a editora e a desenvolvedora já dura mais de dez anos. Na fase inicial, o autor tentou provar que o bloqueio de anúncios constituía concorrência desleal e prejudicava os negócios, mas os tribunais rejeitaram esses argumentos, invocando o direito dos usuários de controlar de forma independente o conteúdo exibido em seus navegadores.
Posteriormente, a posição do autor mudou para a proteção de direitos autorais. Axel Springer insistiu que a modificação de páginas da web usando extensões constituía uma reformulação ilegal do código original, incluindo a modificação da árvore DOM e das estruturas CSS pelo bloqueador, o que supostamente constituía uma violação de direitos autorais. No entanto, o Tribunal de Apelação de Hamburgo, em 2022, e posteriormente o tribunal superior, em 2023, não apoiaram esse ponto de vista. Seu veredito afirmou que o bloqueador não interfere no código do site, mas apenas ajuda o usuário a personalizar a exibição visual das informações em seu próprio navegador.
Em seu recurso ao Supremo Tribunal Federal, o grupo de mídia apontou que decisões anteriores ignoraram argumentos-chave relativos à proteção de elementos derivados do código. Como resultado, o tribunal superior anulou parcialmente as decisões anteriores e remeteu o processo para novo julgamento. O tribunal considerou que os aspectos técnicos do processamento de páginas da web em um navegador, que, segundo a autora, afetam a forma de apresentação do código, não haviam sido suficientemente estudados anteriormente.
O novo julgamento se concentrará no status legal do código gerado pelo navegador e se ele está sujeito aos direitos exclusivos do criador do site. O julgamento também levará em conta decisões em casos envolvendo trapaças em jogos de computador, nos quais tribunais decidiram que trapaças não infringem direitos autorais se não alterarem o código-fonte do software.
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