O conflito entre a Microsoft e o Google no mercado de serviços em nuvem está aumentando. A Microsoft acusou o Google de criar uma organização paralela para fazer lobby pelos seus interesses na Europa, relata o TechCrunch. A conselheira geral adjunta da Microsoft, Rima Alaily, afirma que o Google formou secretamente a Open Cloud Coalition para promover seus interesses em soluções em nuvem e obter o apoio de políticos e autoridades antitruste.
Alayli disse que o Google estava tentando esconder o seu papel de liderança na coalizão, destacando as pequenas empresas europeias. “Quando o grupo for lançado [29 de outubro], acreditamos que o Google tentará se apresentar como um participante menor, em vez de um líder”, escreveu uma porta-voz da Microsoft. Ela também observou que ainda não está claro quais benefícios o Google ofereceu a outras empresas por sua participação, seja dinheiro ou descontos em serviços.
A coalizão é liderada por Nicky Stewart, diretor de assuntos do setor público da empresa britânica de hospedagem Civo. Os documentos divulgados pela Microsoft indicam que a consultoria internacional DGA Group esteve por trás do recrutamento dos participantes, cujo representante se recusou a divulgar as fontes de financiamento da organização.
O grupo é composto por 10 empresas, incluindo Google, Civo e vários outros provedores de nuvem, como Gigas, ControlPlane e Pulsant. Stewart, numa declaração ao TechCrunch, sublinhou que a coligação é “transparente” sobre os seus membros, defende um mercado aberto e uma melhor interoperabilidade entre os serviços em nuvem na Europa, e não foi criada para se opor a nenhuma empresa.
Ao mesmo tempo, é relatado que o conflito começou a se desenrolar no contexto das mudanças de licenciamento que a Microsoft introduziu em 2019, tornando os seus produtos de software empresarial mais caros para uso em plataformas de nuvem concorrentes. Isto levou a uma reclamação antitruste e a reclamações da associação comercial sem fins lucrativos de provedores de serviços de infraestrutura em nuvem na Europa (CISPE). A associação acusou a Microsoft de usar sua autoridade para vincular os clientes ao serviço de nuvem Azure, e como resultado a gigante do software teve que pagar US$ 22 milhões à CISPE e concordou em melhorar as condições para alguns provedores de nuvem, garantindo que eles pudessem executar software da Microsoft em seus infraestrutura própria.
No entanto, este acordo não afetou os maiores players do mercado, como AWS, Alibaba e Google. Em setembro, este último apresentou uma queixa antitruste contra a Microsoft, acusando a empresa de práticas de licenciamento injustas que obrigam os clientes a permanecer na hospedagem na nuvem Azure. Vale ressaltar que antes disso o Google ofereceu aos membros do CISPE 470 milhões de euros para continuar o caso contra a Microsoft, mas a oferta foi rejeitada.
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