A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) lançou uma investigação sobre a Microsoft, suspeitando que a empresa violasse as leis antitruste. O foco estava na prática de combinar os produtos populares da empresa com serviços na área de segurança cibernética e computação em nuvem, o que pode ter permitido à Microsoft expulsar concorrentes do mercado de compras governamentais.
Segundo a Ars Technica, os advogados da FTC têm se reunido com concorrentes da Microsoft nas últimas semanas e coletado informações sobre as atividades da empresa. Uma atenção especial na investigação é a forma como a Microsoft expandiu os seus negócios com o governo dos EUA através da prática de agrupar os seus produtos. Em particular, em 2021, após uma série de ataques cibernéticos, a empresa ofereceu-se para atualizar gratuitamente os pacotes de licenças para agências federais, proporcionando acesso às suas ferramentas avançadas de segurança cibernética. Após o término do período gratuito, os órgãos governamentais, incluindo todos os departamentos militares, passaram a pagar por esses serviços e, segundo ex-executivos de vendas da empresa, isso era semelhante a “fisgar” os clientes em “amostras grátis”, pois após a instalação das atualizações eles se tornaram dependente do ecossistema da Microsoft.
Observa-se que tais táticas da Microsoft podem violar as leis que regem os contratos e a concorrência. Também havia preocupações de que até mesmo alguns dos próprios advogados da empresa estivessem preocupados com os aspectos antitruste destes acordos. A Microsoft alega que a sua proposta foi “estruturada para evitar preocupações antitruste” e que o seu “único objectivo na altura era apoiar o pedido urgente da Administração para reforçar a segurança das agências federais”.
No entanto, a FTC acredita que a Microsoft, ao mesmo tempo que aumentava o volume de contratos federais, simultaneamente deixou o governo vulnerável a ataques de hackers. Como parte da investigação, a FTC está investigando um incidente envolvendo uma vulnerabilidade em um produto da Microsoft que foi usado por hackers no ataque à SolarWinds. Ao mesmo tempo, o engenheiro da empresa alertou sobre o problema, mas a administração recusou-se a resolvê-lo. Além disso, o objeto da investigação é o produto Entra ID (antigo Azure Active Directory), que faz parte da estratégia da Microsoft. Os especialistas também traçam paralelos com o caso contra a Microsoft na década de 1990, quando o Departamento de Justiça dos EUA acusou a empresa de monopólio ilegal no mercado de sistemas operacionais.
A Microsoft confirmou o recebimento de um pedido oficial da FTC, que obriga a empresa a fornecer documentos e informações. No entanto, o porta-voz da Microsoft, David Cuddy, disse que os pedidos da FTC eram “ambíguos e desprovidos de lógica”. A FTC, por sua vez, recusou-se a comentar o andamento da investigação, que será determinada pela nova liderança da comissão sob a administração do presidente Donald Trump, que anunciou anteriormente a nomeação de um novo chefe de agência e comissários destinados a combater o domínio das grandes empresas de tecnologia.
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