Agora pode-se argumentar que o plano de downsizing do Twitter não foi tão bom quanto a nova administração da empresa esperava, mesmo que apenas pelo motivo de alguns funcionários terem que ser persuadidos a retornar. Na Índia, onde a equipe do Twitter era composta por cerca de 300 pessoas, pouco mais de dez funcionários conseguiram manter seus empregos após demissões, de acordo com dados conflitantes.

Fonte da imagem: Twitter, Yash Agarwal
A mídia indiana foi previsivelmente a primeira a relatar os eventos relevantes na sexta-feira passada, já que muitos funcionários do Twitter na Índia não conseguiram fazer login nos sistemas de informações corporativas ou entrar em um dos três escritórios locais. Foi relatado que o escritório de representação da empresa em Bangalore estava completamente fechado e apenas a segurança estava presente no local na sexta-feira.
Dos 300 profissionais do Twitter na Índia, apenas 50 conseguiram manter seus empregos, segundo a OpIndia. As reduções afetaram quase todas as divisões funcionais da empresa neste país, e os especialistas responsáveis pela comunicação foram demitidos com força total. Não sem perdas de pessoal entre os especialistas em engenharia. Os profissionais de marketing sofreram muito nesse sentido. Muitos funcionários demitidos nem tiveram tempo de receber as notificações, para eles foi uma surpresa completa.
A Bloomberg afirma que pouco mais de 10 dos mais de 200 funcionários do Twitter na Índia mantiveram seus empregos na empresa. De fato, 90% da equipe local foi demitida e cerca de 70% das demissões foram em equipes de desenvolvimento de software e engenharia.
Ainda permanece um mistério como, com a ajuda de uma equipe tão reduzida, o Twitter poderá realizar a moderação local da rede social, porque na Índia essa plataforma é usada bastante ativamente para debates políticos. Só o primeiro-ministro Narendra Modi tem mais de 84 milhões de seguidores. Além de seu escritório em Bangalore, o Twitter tem um escritório em Nova Delhi e Mumbai.
