A União Europeia decidiu lançar uma investigação detalhada sobre a proposta de aquisição da empresa de nuvem VMware pela Broadcom, depois que reguladores europeus alertaram que a aquisição poderia levar a “preços mais altos, qualidade inferior e menos inovação” para clientes empresariais.
De acordo com a autoridade europeia de concorrência Margrethe Vestager, que falou na terça-feira, a investigação preliminar revelou riscos de que, após a fusão, a Broadcom poderia limitar a compatibilidade de fabricantes de hardware concorrentes com o software de virtualização de servidores oferecido pela VMware hoje. Para concluir a consideração do acordo, a UE estabeleceu um novo prazo – 11 de maio do próximo ano. Ressalta-se que a decisão de instaurar uma investigação não indica que seu desfecho seja predeterminado. A possibilidade de um estudo aprofundado da transação foi previamente relatada.
No mês passado, a Broadcom pediu formalmente permissão à UE para se fundir após meses de consultas preliminares com representantes da comunidade burocrática europeia. Espera-se que o acordo de US$ 61 bilhões fortaleça a posição da Broadcom no mercado de software com recursos da VMware. Isso faz parte de uma estratégia de longo prazo para o comprador, que lidava principalmente com soluções de hardware. Assim, em 2018, a empresa adquiriu a CA Technologies e, em 2019, os negócios da Symantec relacionados à segurança cibernética corporativa.
É possível que o negócio também atraia a atenção do regulador britânico, que quer saber se a compra prejudicará a concorrência no mercado britânico. A Bloomberg estimou que está prevista uma investigação detalhada por parte da UE, dado o custo recorde da compra e o facto de a VMware também ser um monopólio no seu nicho, que detinha 79% do mercado em 2021. Espera-se que esta última empresa forneça garantias para manter um nível de preços aceitável, a fim de dissipar as dúvidas dos reguladores. Este é o segundo grande acordo sendo considerado pelos reguladores da UE este ano. Como você sabe, a Microsoft se ofereceu para adquirir a Activision Blizzard Inc. por US $ 69 bilhões – uma investigação já está em andamento e uma decisão final ainda não foi tomada.
De acordo com a Broadcom, seu negócio já foi aprovado pelos reguladores no Brasil, África do Sul e Canadá, e a empresa espera que seja fechado no ano fiscal de 2023. A série de aquisições da Broadcom já antagonizou concorrentes que estão preocupados com a crescente influência da empresa. Isso levou a intensos esforços de lobby destinados a frustrar a expansão dos negócios da gigante da tecnologia.
O maior golpe ocorreu em 2018, quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva proibindo a compra da Qualcomm pela Broadcom por US$ 117 bilhões. Isso marcou o fim da expansão de semicondutores da Broadcom e mudou o foco da empresa para a construção de seu negócio de software. , parte da nova estratégia é para tentar adquirir VMware.
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