As maiores plataformas de mídia social da China, incluindo o WeChat da Tencent Holdings e o Douyin da ByteDance, começaram a rotular todo o conteúdo online gerado por IA em 1º de setembro, de acordo com a lei, relata o SCMP.

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O projeto de lei, aprovado em março, foi elaborado pela Administração do Ciberespaço da China (CAC) em colaboração com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT), o Ministério da Segurança Pública (MPS) e a Administração Nacional de Rádio e Televisão (NRTA).
Os requisitos exigem que os sites forneçam rótulos explícitos e implícitos para textos, imagens, áudio, vídeo e outros conteúdos virtuais criados com IA. Os rótulos explícitos devem ser visíveis aos usuários, enquanto identificadores implícitos, como marcas d’água digitais, devem ser incorporados aos metadados.
O WeChat, que tem mais de 1,4 bilhão de usuários, afirmou que os criadores de conteúdo devem divulgar voluntariamente todo o conteúdo gerado por IA ao publicá-lo e alertou que “remover, distorcer, falsificar ou ocultar tags de IA adicionadas pela plataforma, bem como usar IA para criar ou disseminar informações falsas, conteúdo que viole direitos autorais ou qualquer atividade ilegal, é estritamente proibido”.
Outras plataformas populares de mídia social chinesas emitiram declarações semelhantes. O Douyin, o equivalente chinês do TikTok com cerca de 766,5 milhões de usuários ativos mensais, afirmou que incentiva os criadores de conteúdo a adicionar tags visíveis a cada publicação gerada por IA. O serviço de vídeo acrescentou que também identifica a fonte de cada conteúdo com base em metadados.
Por sua vez, o site de microblog chinês Weibo afirmou ter adicionado uma opção de “Conteúdo de IA sem rótulo” que permitirá aos usuáriosdenunciar conteúdo inapropriado.
