No Brasil, foi levantada a proibição do trabalho do mensageiro do Telegram no país, que durou apenas dois dias. A proibição foi introduzida pela decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil em conexão com o descumprimento dos requisitos da legislação do país, incluindo a ausência de um representante oficial no Brasil para garantir as comunicações, bem como a não remoção de alguns canais que espalham falsificações.
Como parte da execução da ordem judicial, o mensageiro apagou no canal oficial do presidente Jair Bolsonaro links para documentos que dizem respeito ao sigilo da investigação, bem como o relato de um dos apoiadores do presidente acusado de espalhar desinformação.
Além disso, o Telegram prometeu sinalizar mensagens que supostamente contêm informações falsas e promover aquelas que contêm informações verdadeiras. Segundo o The New York Times, os funcionários do mensageiro agora vão monitorar as atividades dos 100 canais mais populares do Brasil.
O juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decidiu proibir o aplicativo de mensagens por descumprir sistematicamente ordens de bloqueio de canais de desinformação. O CEO do Telegram, Pavel Durov, explicou o descumprimento do prazo ao confundir endereços de e-mail, razão pela qual os funcionários não leram a carta do Supremo Tribunal do Brasil a tempo.