Uma ação coletiva foi movida esta semana no Distrito Norte da Califórnia contra a Apple, pedindo ao tribunal que puna a gigante da tecnologia por hospedar um aplicativo fraudulento de negociação de criptomoedas chamado Swiftcrypt em sua App Store.

Fonte da imagem: 9to5mac.com
Um dos autores, Daniell Shin, alega ter depositado mais de US$ 80.000 em sua conta no aplicativo Swiftcrypt para iPhone no final de 2024. Ele acreditava que o aplicativo era confiável, em parte porque foi baixado da App Store. Pouco tempo depois, os fundos desapareceram de sua conta, e o usuário não conseguiu obter nenhuma explicação do serviço.
O processo alega que o marketing da App Store pela Apple desempenhou um papel fundamental em condicionar os usuários a perceber os aplicativos no site como seguros. O processo cita as alegações da Apple de que a App Store é um “lugar seguro e confiável” e ressalta que a empresa afirma há anos ter processos rigorosos de revisão de aplicativos, detectar fraudes e proteger os usuários.
Os autores alegam que a Swiftcrypt não seguiu as regras da Apple para aplicativos de criptomoedas, que exigem licenciamento, conformidade regulatória e due diligence do desenvolvedor. A ação alega que o aplicativo fraudulento nunca deveria ter estado na App Store. Além disso, os autores alegam que as alegações da Apple sobre a segurança da App Store enganam os usuários, o que viola as leis de proteção ao consumidor da Califórnia.
O processo busca condenar a Apple a pagar danos financeiros e ordenar que a empresa conduza uma campanha de marketing para corrigir o que eles dizem ser equívocos públicos generalizados sobre a segurança da App Store.
