Na última quarta-feira, o mercado de criptomoedas registrou queda nos ativos digitais. Em particular, o preço do Bitcoin (BTC) caiu de US$ 64 mil para US$ 59,9 mil, caindo mais de 3% nas últimas 24 horas para seu nível mais baixo desde o início de março. A segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado, Ethereum (ETH), caiu abaixo de US$ 3.000, uma queda de 2,5% nas últimas 24 horas.
Neste dia, quase todo o mercado de criptomoedas estava com febre: todos os tokens do CoinDesk Market Index (CMI) enfrentaram queda e o CoinDesk 20 Index (CD20) caiu 1,8%. De acordo com o recurso CoinDesk, para o par comercial mais líquido BTC-USDT na bolsa de criptomoedas Binance, os pedidos são agrupados abaixo da marca de US$ 60 mil, o que supera os pedidos de venda. Isto indica uma forte procura nesta faixa, o que pode impedir novas quedas de preços durante um determinado período.
Segundo analistas do recurso CoinDesk, o declínio atual confirmou que o mercado de criptomoedas entrou em uma fase de “esfriamento” após meses de crescimento, que atingiu o pico no mês passado. Desde então, o Bitcoin perdeu mais de 15% em relação ao seu último máximo histórico, enquanto algumas altcoins caíram 40-50% em relação aos máximos recentes.
Joel Kruger, estrategista de mercado do Grupo LMAX, disse em nota de mercado na quarta-feira que a fraqueza do mercado pode continuar por algum tempo porque os grandes investidores ainda não começaram a comprar ações aos preços atuais. Segundo ele, tudo depende de quanto o Bitcoin irá “afundar” no futuro. Se o BTC permanecer acima de US$ 59 mil, ele manterá o potencial para um maior crescimento e um avanço para US$ 100 mil. Se o Bitcoin cair abaixo desse nível, o analista não exclui seu declínio adicional para a zona de US$ 45 a US$ 50 mil.