A Apple não vai cancelar a iniciativa de analisar fotos em aparelhos. Para que a conta do dono do iPhone seja suspeitada, o sistema de análise deve produzir pelo menos 30 combinações de fotos do usuário com as amostras de imagens de abuso infantil carregadas no banco de dados.
Fonte: gadgets.ndtv.com
A Apple já realizou seu quarto briefing sobre a implementação planejada de um sistema para analisar imagens enviadas para a nuvem a partir de dispositivos de usuários. A empresa admitiu que fez um péssimo trabalho ao explicar sua iniciativa, o que causou uma forte reação do público. Até mesmo seus próprios funcionários agora estão confiantes de que o fabricante está arriscando a reputação de uma marca que sempre protegeu a privacidade do cliente.
As preocupações com a privacidade são infundadas, os funcionários da Apple estão confiantes. As fotos do usuário serão analisadas comparando-as com amostras inseridas no banco de dados. As amostras serão coletadas de várias fontes – organizações sem fins lucrativos especializadas localizadas em pelo menos dois países. Será estabelecido um círculo de pessoas que terão oportunidade de consultar a base de dados de amostras, o que excluirá a possibilidade de utilização do sistema para quaisquer outros fins.
A verificação começa quando o usuário tenta fazer upload de suas fotos para o iCloud. A Apple alega que uma conta fica sob suspeita se houver mais de 30 positivos no sistema.Neste caso, um procedimento de verificação adicional é lançado pelos funcionários da empresa e, se as suspeitas forem confirmadas, as autoridades competentes são notificadas.
Os representantes da empresa também esclareceram que futuramente, quando o sistema de análise de conteúdo do usuário for aprimorado, esse número poderá ser reduzido. A Apple não especificou se as críticas públicas influenciaram a iniciativa, mas observou que o projeto ainda está em desenvolvimento e muitas coisas ainda podem mudar antes do lançamento.