A Casa Branca publicou a Primeira Estrutura Abrangente para o Desenvolvimento Responsável de Ativos Digitais, que lista as conclusões e recomendações das agências federais dos EUA que estudam essa questão há seis meses.

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Em março deste ano, o presidente dos EUA emitiu uma ordem executiva na qual ordenou um estudo abrangente do setor de criptomoedas. Tanto o decreto quanto o conceito que surgiu depois dele, de fato, não estabelecem novas normas, mas dão uma ideia dos mecanismos que vão regular o mercado de criptomoedas no país. O documento inclui as seguintes seções:

  • Proteção do consumidor, investidor e empresa;
  • Promover o acesso a serviços financeiros seguros e acessíveis;
  • Promover a estabilidade financeira;
  • Promover a inovação responsável;
  • Fortalecimento da liderança financeira global e competitividade;
  • Combate ao financiamento ilegal;
  • Explorando a moeda digital do Banco Central dos EUA (CBDC).

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O documento confirma os poderes dos reguladores, incluindo a Securities and Exchange Commission (SEC) e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), para monitorar o cumprimento da legislação no setor de criptomoedas e receber reclamações de consumidores. O Departamento do Tesouro dos EUA desempenhará um papel ativo no trabalho com instituições financeiras para ajudar a identificar e mitigar riscos, fazer cumprir ordens regulatórias e trabalhar com países amigos dos EUA nessa área. Até o final de fevereiro de 2023, o Tesouro concluirá uma avaliação de risco dos sistemas financeiros descentralizados e um relatório semelhante sobre NFTs será preparado até julho. A administração presidencial, por sua vez, terá que decidir se estende a lei de sigilo bancário aos provedores de serviços de ativos digitais.

Por fim, o trabalho levanta a questão da emissão de uma moeda digital oficial pelos Estados Unidos, listando os benefícios da iniciativa em termos de tecnologia, economia, segurança e liberdade individual. Na prática, por enquanto, propõe-se a organização de um grupo de trabalho sob a liderança do Ministério da Fazenda, que avaliará as possíveis consequências da emissão de um dólar eletrônico, bem como garantirá a troca de informações com os parceiros.

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