Uma pequena bateria de íons de lítio foi desenvolvida para uma série de aplicações biológicas. O conjunto da bateria é colocado em uma gota d’água. Ele pode ser usado em sistemas para estimular o músculo cardíaco, administrar medicamentos e alimentar nanorrobôs médicos. A bateria foi testada em ratos e um dia será usada para tratar humanos.

Um modelo de “bateria de gotejamento” ampliado 50 vezes para maior clareza. Fonte da imagem: Universidade de Oxford

A ultrapequena bateria de lítio é baseada em biohidrogel. A adição de surfactantes à solução forma uma espécie de guirlanda de gotas de biohidrogel. Algumas gotas desempenham a função de separador (separador), como nas grandes baterias que separam o cátodo e o ânodo, enquanto outras gotas contêm íons de sais de lítio, que, ao criar um circuito, começam a se mover de uma gota para outra, criando um corrente e uma diferença de potencial nas extremidades opostas da “guirlanda”.

O volume de cada gota é de apenas 10 nL (nanolitros). Todos os componentes dessa bateria são biodegradáveis ​​e biocompatíveis. Isto foi confirmado por experimentos em ratos em cujo tecido cardíaco essa bateria foi colocada. Nesse caso, o dispositivo evita arritmias cardíacas causadas por contrações caóticas (dolorosas) dos músculos cardíacos. A utilização de tal dispositivo, que requer intervenção cirúrgica mínima para implantação no tecido cardíaco, permitirá que as pessoas permaneçam saudáveis ​​e vivas, uma vez que as arritmias cardíacas são uma das causas mais comuns de morte.

De acordo com cientistas da Universidade de Oxford, que inventaram e solicitaram a patente da “bateria gota a gota”, tal bateria também poderia fornecer medicamentos e servir como fonte de energia recarregável para nanorrobôs.

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