No início de fevereiro, Elon Musk, o fundador da Neuralink, expressou esperança de que até o final do ano ele seria capaz de começar os experimentos de implantação de implantes no cérebro humano. Tradicionalmente, os prazos iniciais não eram cumpridos, e agora a empresa espera obter as aprovações necessárias dos reguladores americanos no próximo ano.
Fonte da imagem: Neuralink
Conforme observado pela Reuters, o bilionário americano expressou esperança de que, ao implantar um implante no cérebro de um voluntário, o Neuralink ajude uma pessoa com lesão na medula espinhal a recuperar a mobilidade do membro. A empresa já havia demonstrado as capacidades da tecnologia em porcos e macacos. Este último ganhou a capacidade de controlar o cursor na tela do computador no jogo de computador mais simples, sem a ajuda das mãos. Musk então argumentou que todos os animais que participam dos experimentos estão indo bem.
É justamente à reabilitação de pessoas com deficiência motora que se dirigem as atividades inovadoras do Neuralink. Ao mesmo tempo, não se pode afirmar que ela seja pioneira no campo dos testes práticos – a startup americana Synchron recebeu permissão das autoridades para fazer experiências com seis voluntários que receberão os implantes necessários para controlar as próteses por impulsos nervosos. Antes disso, quatro pacientes na Austrália já haviam participado do estudo. Deve-se ter em mente, entretanto, que a tecnologia de implantação Synchron não requer cirurgia no crânio ou no cérebro, uma vez que o microchip é inserido por meio de um vaso no pescoço do paciente.
