Cientistas da Universidade Estadual de Michigan tiraram o pó das lâmpadas incandescentes, vendo-as como a base para a visão computacional multiespectral. Na natureza, a luz carrega muito mais informações sobre os objetos e processos circundantes do que o olho humano pode ver. Portanto, a visão mecânica não deveria ser como a visão humana. Deve perceber o mundo de forma mais ampla e profunda, tornando o ambiente humano mais seguro e confortável.
A luz solar não possui polarização; pode adquiri-la, por exemplo, por reflexão. O reflexo da superfície da água, por exemplo, torna-se polarizado linearmente, tornando a luz polarizada mais brilhante e mais prejudicial à visão. Óculos de sol com lentes polarizadas podem facilmente compensar tais fenômenos.
Uma propriedade útil da polarização é a capacidade de densificar o canal de transmissão em uma fibra óptica. Para este propósito, a polarização circular é usada. Na natureza, os insetos e alguns crustáceos veem luz polarizada, o que os torna melhores coletores ou caçadores. É claro que a robótica e uma série de áreas da ciência beneficiarão se os dispositivos puderem reconhecer a luz num espectro alargado, incluindo diferentes tipos de polarização.
Pesquisadores da Universidade de Michigan criaram um dispositivo em nanoescala feito de um filamento de tungstênio que é capaz de emitir luz elipticamente polarizada. Esse fenômeno se tornou possível depois que o filamento foi feito com um comprimento comparável ao comprimento de onda da luz.
A polarização elíptica é um caso extremo de polarização circular e linear, mas pode ser usada sozinha para os mesmos fins de multiplexação de tráfego no mesmo cabo óptico. No caso da visão artificial, o uso da polarização elíptica permite aumentar o contraste da imagem, necessário para o reconhecimento no escuro ou com pouca iluminação.
Finalmente, a polarização elíptica poderia levar a uma variedade de dispositivos médicos que poderiam ajudar na geração de imagens de amostras de tecido humano, bem como na análise.