Cientistas da Universidade de Bayreuth (Alemanha) e da Universidade de Melbourne (Austrália) desenvolveram uma unidade óptica comutável para armazenar e ler informações binárias usando luz. O projeto promete ser um grande passo para a construção de um computador totalmente óptico, que utiliza fótons para processamento e armazenamento de dados, em vez de elétrons, como nos chips atuais.
Os cientistas usaram essas portas lógicas para processar informações usando apenas luz – eles realizaram vários ciclos de leitura, gravação e apagamento em esferas de polímero para escrever o alfabeto na mesma área de uma série de microestruturas. Os cientistas têm trabalhado na criação de uma porta lógica totalmente óptica há mais de uma década, e este projeto é um exemplo da aplicação prática desta tecnologia. Isso ajudará a mover o processamento e armazenamento de dados de elétrons para fótons e reduzirá o consumo de energia dos sistemas.
A computação fotônica também oferece outros benefícios: você pode trabalhar não apenas com a intensidade do sinal (o número de fótons), mas também com o comprimento de onda (cor) e a polarização (direção da vibração) – resultando em uma ampla gama de sinais. Uma válvula óptica será capaz de processar vários sinais ao mesmo tempo, o que no futuro permitirá duplicar, triplicar ou até quadruplicar o poder computacional de um único processador óptico.
Os fótons se movem com mais rapidez e eficiência do que os elétrons. Portanto, cabos de fibra óptica são usados para transmitir dados por longas distâncias. Seu uso em portas lógicas poderia ser um passo prático importante no uso de fótons no processamento de dados.