Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) está um passo mais perto de desvendar a fonte dos misteriosos sinais de rádio – rajadas rápidas de rádio (FRBs) com potência de centenas de milhões de sóis que duram alguns milissegundos. Isso está próximo do limite de potência energética que a física do nosso Universo é capaz. Pela primeira vez, os pesquisadores rastrearam um sinal de rádio até uma fonte provável – um magnetar, a 200 milhões de anos-luz de distância.
Os magnetares são considerados as fontes mais prováveis de FRBs. No entanto, capturá-los não é fácil. Em primeiro lugar, estas são estrelas de nêutrons – na verdade, carvões de antigas estrelas. Estes não podem ser vistos através de um telescópio, especialmente se estiverem a milhões e milhares de milhões de anos-luz da Terra. Em segundo lugar, as rajadas rápidas de rádio não se repetem, por isso é impossível rastrear e prever a sua origem com antecedência. Os cientistas só podem analisar o sinal gravado. E algo neste sinal dá uma pista de onde procurar sua misteriosa fonte.
A gravação de um sinal de rádio contém informações sobre sua polarização. Quando os sinais de rádio e outras radiações viajam pelo espaço, eles ionizam átomos de gás e poeira ao longo do caminho. Isso faz com que a radiação pisque, o que é chamado de cintilação. Além disso, a radiação adquire uma ou outra polarização, a partir de cujas características se pode concluir sobre a origem do sinal.
Os pesquisadores levaram em consideração a explosão rápida de rádio FRB 20221022A, descoberta em 2022. Eles foram capazes de rastreá-lo até uma fonte a 200 milhões de anos-luz de distância. A análise da polarização e “flicker” do sinal permitiu estreitar a região de sua origem para um espaço de 10.000 km de diâmetro. Isto é como medir a largura de uma hélice de DNA (2 nm) da Terra até a superfície da Lua. Encontrar uma agulha em um palheiro parecerá uma tarefa fácil comparado a isso.
A polarização do FRB 20221022A revelou sinais de emissão de um sinal de uma fonte rotativa, que, pelas suas características combinadas, só pode ser um magnetar – uma estrela de nêutrons com os campos magnéticos mais poderosos do Universo. Os pesquisadores acreditam que esta é a evidência mais precisa até o momento sobre a origem das rajadas rápidas de rádio, mas a questão definitivamente não está completamente encerrada e exigirá muitas novas observações.
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