A popularidade da criação de simuladores vivos de órgãos humanos em chips está se expandindo e crescendo. Isso torna possível testar medicamentos com segurança em tecidos humanos e estudar o curso de doenças fora do corpo humano. A eletrônica permite monitorar processos mais de perto e coletar dados 24 horas por dia, o que antes era impossível.
Medicamentos e métodos de tratamento novos e não testados podem causar muito mais danos do que benefícios à saúde. Isto é especialmente verdadeiro para o tratamento do câncer, que destrói não apenas as células doentes, mas também muitas células saudáveis. Foi para avaliar a toxicidade dessas drogas para o tecido cardíaco que cientistas do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, criaram um “coração em um chip” que, como um coração vivo, bate a uma frequência de 60 batimentos por minuto.
«Em última análise, os sistemas multiclínicos baseados em hiPSC, como o “chip cardíaco” apresentado aqui, podem reduzir a dependência de testes em animais tradicionalmente usados para testes pré-clínicos de cardiotoxicidade de medicamentos”, escrevem os pesquisadores em um artigo na Royal Society of Chemistry.
As células-tronco pluripotentes induzidas (hiPSCs) são capazes de se transformar em qualquer tipo de célula. Os cientistas criaram dois canais paralelos a partir deles, criando assim uma semelhança de tecido muscular em um canal e um análogo de vasos sanguíneos no outro. O tecido muscular conseguiu permanecer vivo durante semanas e exibiu contrações características do tecido cardíaco a uma frequência de cerca de 60 batimentos por minuto.
«Nossa plataforma “heart chip” permite a triagem de agentes quimioterápicos potencialmente cardiotóxicos em vários tipos de células cardiovasculares em um modelo fisiologicamente relevante”, relatam os pesquisadores.
O tecido vivo permaneceu funcional durante várias semanas, proporcionando a oportunidade para estudos de longo prazo sobre como os medicamentos e outros fatores ambientais afetam o coração. Essa plataforma não só ajudará no desenvolvimento de medicamentos mais seguros, mas também será capaz de ensinar aos cientistas mais sobre as complexidades das doenças cardíacas, nomeadamente como elas começam e progridem, e como podem ser tratadas.
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