As autoridades japonesas aprovaram uma série de novos projetos, um dos quais afeta a extração de elementos de terras raras. O Japão importa até 60% desses recursos da China, o que ameaça a segurança nacional do país, pois esses recursos são utilizados em eletrônicos avançados e máquinas elétricas. Para reduzir essa dependência, o Japão está lançando um projeto para extrair elementos de terras raras do fundo do oceano, que espera concluir em 2024.

Fonte da imagem: Nikkei

Suficientes para a extração economicamente viável de elementos de terras raras, foram encontrados depósitos na área da ilha de Minami-Torishima, um atol de coral no Oceano Pacífico a cerca de 1.900 km a sudeste de Tóquio. Metais de terras raras estão localizados em uma camada de lodo no fundo, a uma profundidade de cerca de 6.000 m. A tarefa de levantar lodo de tal profundidade não é trivial em si (não é óleo ou gás que vai subir do bem sob sua própria pressão). O trabalho nessa área será complicado pela forte corrente de Kuroshio e pelos tufões sazonais, que tradicionalmente passam por essas áreas.

Não muito tempo atrás, o parlamento japonês aprovou a alocação de 6 bilhões de ienes (US$ 44 milhões) para este projeto. O dinheiro será usado para desenvolver bombas e fazer tubos de até 6.000 metros de comprimento para uso na produção. A mineração experimental de depósitos a uma profundidade de 2.470 m do fundo do mar entre agosto e setembro mostrou que a operação pode ser bem-sucedida. No entanto, ainda não foi desenvolvido um plano detalhado para a preparação da produção comercial a partir de 2024, que ocupará uma parte significativa de 2023.

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