O Telescópio Espacial Hubble enviou de volta uma imagem do aglomerado cósmico de galáxias Abel 3322, que foi ampliado graças a um fenômeno único de lente gravitacional.

Fonte da imagem: ESA, Hubble, NASA

A gravidade desse aglomerado, que os cientistas acreditam vir da matéria escura, age como uma lente de aumento cósmica. Ele distorce e amplifica a luz de galáxias distantes atrás dele. Graças à capacidade do telescópio Hubble de registrar o efeito das lentes gravitacionais, os astrônomos têm uma oportunidade única de explorar o espaço profundo.

Um exemplo do uso de lentes gravitacionais pelo telescópio Hubble. Fonte da imagem: D. Player (STScI) / ESA, Hubble, NASA

A NASA diz que observar aglomerados de galáxias como Abel 3322, localizado na constelação do Pictor (constelação de Pictor) a uma distância de cerca de 2,6 bilhões de anos-luz da Terra, pode expandir nossa compreensão da interação da matéria escura e comum. Também ajudará a fazer melhor uso de poderosos “telescópios” gravitacionais para ampliar objetos no espaço profundo.

Para obter esta imagem a bordo do telescópio Hubble, foram utilizados dois instrumentos: Wide Field Camera 3 (WFC3) e Advanced Camera for Surveys (ACS). O primeiro é capaz de registrar a radiação eletromagnética do ultravioleta à luz visível. O segundo foi projetado para pesquisar grandes áreas do céu em vários comprimentos de onda com uma eficiência 10 vezes maior que seu antecessor.

Saber a localização de lentes gravitacionais como Abel 3322 ajudará em futuras observações não apenas com o Telescópio Hubble, mas também com o Telescópio Espacial James Webb. Essas descobertas destacam o papel inestimável dos telescópios espaciais na expansão de nossos horizontes e na compreensão do universo.

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