Uma startup havaiana propõe combater o excesso de dióxido de carbono na Terra capturando diretamente o CO2 das águas oceânicas, e não da atmosfera. Tradicionalmente, o dióxido de carbono é capturado durante a produção de algo do fluxo de todas as emissões ou filtrado do ar. A remoção de carbono dos oceanos pode ser uma alternativa econômica a esses métodos, prometendo uma maneira mais eficiente de sequestrar gases de efeito estufa.

Fonte da imagem: Sarah Lee/Unsplash

De acordo com as idéias modernas dos cientistas, a chamada camada crepuscular do oceano – são profundidades de 200 a 1000 metros, onde penetra pouca luz – cerca de 6 bilhões de toneladas de carbono são ligadas a cada ano. Esta própria fábrica natural está lutando contra as emissões de CO2 em todo o mundo, mas essa luta está levando a um aumento na acidez das águas oceânicas. Como resultado, o mundo natural dos oceanos sofre – corais, conchas de crustáceos são destruídas pelo aumento da acidez e o crescimento do plâncton é reduzido.

Os cientistas não podem dizer com total certeza o quanto o oceano pode mitigar o excesso de emissões de carbono na atmosfera e quando esse mecanismo vai dar errado. A colheita de carbono das águas oceânicas pode ajudar os oceanos a restaurar ou manter os mecanismos de autorregulação. Além disso, o carbono é extraído da água não por si só, mas no processo de síntese do ácido clorídrico. A empresa havaiana Heimdal desenvolveu e lançou a produção de ácido clorídrico a partir de águas oceânicas, com o retorno da água dessalinizada de volta. Ao fazê-lo, reduz ao máximo a acidez das águas, extrai carbono delas e lucra com a venda de matérias-primas químicas para as empresas que precisam. Se o processo mostrar seus benefícios econômicos, a Heimdal expandirá a produção.

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