Pesquisadores da Universidade de Linz criaram um quadricóptero em miniatura que usa energia exclusivamente de painéis solares para se alimentar. As pétalas mais finas dos painéis solares de perovskita são 40 vezes mais finas que uma folha de papel e, junto com o suporte, representam apenas 5% da massa do drone. Eles têm uma relação potência-peso recorde, o que promete o surgimento de soluções e gadgets móveis interessantes.
Os painéis solares de perovskita são grandes no campo da energia fotovoltaica. Porém, ainda se manifestam principalmente em condições de laboratório, pois são extremamente sensíveis, por exemplo, à umidade. Para proteger células solares experimentais de perovskita, cientistas austríacos as revestiram com óxido de alumínio e aplicaram a própria base a um filme de polímero. A espessura total do elemento era de 2,5 mícrons, o que é uma característica distintiva dos materiais de perovskita.
No total, foram instalados 24 módulos separados em um pequeno drone com quatro motores elétricos (e hélices), cada um com área de 1 cm2. A energia gerada por esses elementos foi suficiente para acionar os rotores e decolar o drone. A eficiência dos painéis não teve valores recordes – não passou de 20%. Mas seu pequeno peso tornou-se importante: cada uma das células pesava pouco menos de 1 mg e sua participação no peso total do drone era significativamente inferior a 1%. Há também componentes eletrônicos e materiais de montagem a serem considerados; mesmo neste caso, a contribuição do subsistema de energia permanece abaixo de 5% da massa do quadricóptero.
Cálculos simples mostram que a relação entre a potência gerada pelos painéis do drone e seu peso é de 44 W/g. Em comparação, os painéis solares convencionais de silício para instalações residenciais têm uma relação de 0,03 W/g. Concordo, há uma diferença e é colossal. O desenvolvimento deste empreendimento será saudado com alegria pelos conhecedores da mobilidade em todas as suas manifestações.