Cientistas chineses superam cientistas americanos pela primeira vez em sua contribuição para publicações nas principais revistas científicas do mundo

Estatísticas atualizadas sobre artigos científicos publicados em 2022 nas principais revistas científicas do mundo mostraram um aumento recorde de artigos de cientistas chineses. Pela primeira vez na história, os cientistas da China superaram seus colegas americanos na contribuição para as publicações científicas do mundo. Escusado será dizer que esta tendência só vai aumentar?

Fonte da imagem: Pixabay

O cálculo correspondente é realizado pela publicação Nature. Para isso, em 2014, foi introduzido um marcador apropriado – o Nature Index, que leva em consideração o local de residência permanente dos autores de artigos científicos. A autoria está sendo explorada para publicações em 82 periódicos globais, incluindo periódicos revisados ​​por pares e de maior prestígio, como Cell, Nature, Science e Proceedings da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América.

Em 2022, os autores da China ultrapassaram pela primeira vez os autores dos Estados Unidos em número de publicações, segundo dados atualizados do Nature Index, que prometem contar em detalhes no próximo mês. Em particular, os autores da China ficaram no topo das publicações no campo das ciências da terra e do meio ambiente, embora tenham perdido no campo das ciências da vida (medicina, biologia, etc.). À frente, os autores da China estavam em física, química e outras disciplinas. A propósito, no campo da física e da química, os autores do Império Celestial se destacaram em termos de contribuição para publicações em 2021. De maneira geral, o índice da Nature desde o início mostrou um aumento constante na participação de autores da China nas publicações científicas.

Observe que, ao calcular a contribuição de um determinado artigo, é levado em consideração o percentual de autores de cada país. Se todos os autores forem do mesmo país, o artigo recebe o índice “1”. Se entre os autores houver cientistas de outros países de residência, o índice será menor que um. No total, em 2022, a parcela de autores da China no total foi de 19.400, e a parcela de autores dos EUA – 17.610.

É interessante notar que nas super prestigiadas revistas Nature e Science, a quota de autores dos EUA lidera: 790 Nature Index nos EUA contra 186 na China. A China também ficou para trás na categoria em que pelo menos um dos autores era chinês ou americano: 23.500 para a China contra 25.200 para os Estados Unidos. Em outras palavras, os autores americanos contribuíram para mais dos estudos que foram publicados nos periódicos de prestígio cobertos pelo Nature Index.

Na China, eles não economizam em ciência há muito tempo, o que deu um resultado tangível. De acordo com o Bureau Nacional de Estatísticas, a China ocupa o segundo lugar no mundo em termos de gastos com P&D, com mais de 3 trilhões de yuans (US$ 426,6 bilhões) em financiamento de P&D em 2022.

Em conclusão, lembramos que há muito tempo não falamos sobre a quantidade, mas sobre a qualidade dos artigos científicos de autores chineses. Em termos de volume total de publicações científicas, a China ultrapassou os Estados Unidos em 2016, e em termos de qualidade – na forma de frequência de citação de publicações – o fez no ano passado.

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