O Gabinete de Ministros da Índia aprovou a construção de seu próprio detector de ondas gravitacionais no país. O objeto será construído de acordo com o projeto do detector americano LIGO, que em 2015 foi o primeiro a detectar ondas gravitacionais previstas por Einstein há 100 anos. O detector LIGO indiano fechará pontos cegos para observações gravitacionais no céu e, em geral, aumentará a precisão da localização de eventos no Universo em uma ordem de grandeza por uma rede internacional de detectores.
As autoridades indianas alocarão cerca de US$ 320 milhões para o projeto, cuja construção será realizada perto da cidade de Aundha, no estado indiano de Maharashtra. Será um complexo de edifícios, incluindo um interferômetro em forma de L com braços de 4 km. Os projetos de construção já foram concluídos, as estradas para a instalação foram projetadas e alguns dos equipamentos – câmaras de vácuo – foram testados em laboratório. Como o projeto LIGO-Índia se tornará um modelo para o projeto LIGO-EUA, tudo está bem com a transferência de tecnologia e a documentação do projeto. O lado indiano simplesmente tem que seguir as recomendações comprovadas e repetir o projeto já implementado.
Na verdade, o LIGO-India é uma colaboração entre o laboratório LIGO, administrado pela Caltech e pelo Massachusetts Institute of Technology e financiado pela National Science Foundation (NSF), e o Indian Center for Advanced Technology. Rajah Ramanna (RRCAT), o Instituto de Pesquisa de Plasma (IPR), o Centro Interuniversitário de Astronomia e Astrofísica (IUCAA) e os Serviços de Construção e Administração Imobiliária (DCSEM) do Ministério de Energia Atômica. A notícia, aliás, está publicada no site do Caltech (California Institute of Technology).
O interferômetro LIGO é capaz de distinguir a diferença de fase nos dois feixes de laser de referência, o que indicará a curvatura do espaço-tempo. Isso significa que uma onda gravitacional passou pelo detector, o que mudou o comprimento do caminho dos feixes de laser. Quanto maior a precisão das observações, mais precisamente é possível determinar em que parte do céu ocorreu um evento gravitacional – a fusão de buracos negros maciços ou estrelas de nêutrons. A localização precisa do fenômeno possibilitará o envio de outros telescópios para lá – óptico, raio-x e rádio, e veja por si mesmo que exatamente o que os detectores registraram aconteceu ali.
O detector LIGO-Índia, apenas devido à sua localização geográfica, aumentará a precisão da localização de fenômenos gravitacionais em uma ordem de grandeza. Ele complementará a rede existente de detectores gravitacionais de duas instalações LIGO americanas, a italiana Virgo e a japonesa KAGRA. As primeiras medições com o detector LIGO-Índia são esperadas para 2030.
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