O conglomerado coreano Samsung, graças aos altos preços de memória e demanda por esse tipo de produto, em 2021 conseguiu contornar a Intel, tornando-se o maior fornecedor de componentes semicondutores em termos de receita. Ao mesmo tempo, os gastos em P&D da Samsung Electronics aumentaram para um recorde de US$ 18,9 bilhões.
De acordo com a Business Korea, citando um relatório de auditoria recente da Samsung Electronics, nos últimos cinco anos, a empresa coreana aumentou seus próprios gastos em pesquisa e desenvolvimento. No ano passado, em relação a 2020, o aumento das despesas principais foi de 6,5%. Ao mesmo tempo, a participação dessas despesas em relação à receita chegou a diminuir um pouco, de 8,9% para 8,0%, pois as vendas cresceram em ritmo mais acelerado.
Em agosto do ano passado, após a liberação de Lee Jae-yong, vice-presidente e chefe formal da Samsung Electronics, a empresa aprovou um plano para alocar US$ 43 bilhões para desenvolver sua base de fabricação, pesquisar e desenvolver novas tecnologias. No entanto, o valor será dividido em vários anos, e a produção de chips de memória continuará sendo a direção prioritária do financiamento. No futuro, a empresa gostaria de ser mais dependente da produção de baterias e da produção por contrato de componentes semicondutores para clientes terceiros.
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