A fonte relata que pesquisadores da empresa japonesa Kioxia testaram com sucesso a memória NAND com 7 bits de dados gravados em cada célula. A empresa falou sobre gravar 6 bits de dados em uma célula no verão de 2021. Até agora, são experimentos, mas tudo depende do fato de que a gravação de 6, 7 e até 8 bits por célula acabará sendo implementada em silício comercial.
Até agora, as temperaturas criogênicas são necessárias para atingir uma densidade de dados tão alta em uma célula. O controlador de memória precisa registrar e reconhecer 128 níveis de carga (tensão limiar) em uma célula para trabalhar com os 7 bits de informação nela registrados. Isso é o dobro do que ao decodificar uma célula de 6 bits, que ao mesmo tempo também teve que ser resfriada a uma temperatura de -196 ° C.
Durante os experimentos, descobriu-se que o silício policristalino usado para canais de transistor é muito barulhento e não permite determinar inequivocamente o conjunto de estados de carga nas células de memória. A saída foi encontrada na transição para o uso de silício monocristal nos canais, e isso surtiu efeito – a célula de 7 bits funcionou.
No entanto, surgiu uma dificuldade inesperada: não havia letras necessárias para designar uma célula de 7 bits. A abreviação HLC (Hepta-Level Cell) foi ocupada por uma célula de 6 bits (Hexa-Level Cell) e SLC (Septi-Level Cell) foi ocupada por uma célula de um único bit.
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