Os planos para o desenvolvimento da indústria de semicondutores na Coreia do Sul são caracterizados por longos períodos de implementação e por uma elevada percentagem de investimento privado. As autoridades do país, no entanto, estão a tentar fornecer incentivos às empresas principais e estão prontas para atribuir 7,3 mil milhões de dólares para fortalecer este sector da economia nacional.
Fonte da imagem: Samsung Electronics
A Bloomberg relata isso com referência às declarações de sexta-feira do ministro das Finanças sul-coreano, Choi Sang-mok. Eles foram feitos durante uma reunião entre fabricantes oficiais e sul-coreanos de materiais e equipamentos para produção de componentes semicondutores. O governo coreano está explorando formas de apoiar a indústria de semicondutores do país, disse ele. Estão a ser consideradas opções para a chamada parceria público-privada com o envolvimento de recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento da Coreia e de empresas privadas. Até US$ 7,3 bilhões podem ser alocados para apoiar a indústria.
É claro que esse montante é perdido no contexto das primeiras declarações da Samsung e da SK Hynix sobre suas intenções de investir mais de US$ 470 bilhões no desenvolvimento de um complexo de empresas para a produção de chips de memória na Coreia do Sul. É verdade que é importante levar em conta que esse valor será gasto gradativamente até 2047, podendo até ser reajustado até lá. As autoridades sul-coreanas têm preferido até agora proporcionar aos investidores vários tipos de benefícios fiscais, abstendo-se de subsídios enquanto tais.
Aliás, em estudo do Boston Consulting Group publicado por iniciativa da associação industrial SIA, as perspectivas de desenvolvimento da indústria sul-coreana de semicondutores não são descritas nas cores mais róseas. É altamente provável que o país fortaleça a sua posição no segmento de produção de chips de memória, mas a quota da Coreia do Sul no mercado global de serviços de produção de chips utilizando litografia avançada (10 nm e mais fina) deverá diminuir de 31 para 9% até 2032. Nessa altura, os Estados Unidos assumirão até 28% dessa produção, o Japão e a Europa permanecerão com 12% e Taiwan reduzirá a sua posição de 69 para 47%.
Processos técnicos avançados normalmente não são utilizados na produção de memória e, nesse sentido, a Coreia do Sul poderá fortalecer sua posição no segmento de eletrônicos de massa até 2032, de 17 para 19%. O país do frescor matinal ficará atrás apenas da China com seus 21% nesse sentido. O progresso da Coreia do Sul no segmento de processos tecnológicos de 10 a 28 nm será bastante modesto, uma vez que a participação do país aumentará de 4 para 6%, mas os processos tecnológicos mais grosseiros que 28 nm manterão uma participação constante de 5% para a Coreia do Sul até 2032. Mas na produção de memórias, o país avançará dos atuais 52 para 57% em DRAM, e de 30 para 42% em NAND. É claro que serão observadas dinâmicas positivas, mas não exatamente nas áreas com as quais a Samsung Electronics conta, que há décadas sonha em reduzir o grau de sua dependência do mercado de memórias com suas mudanças cíclicas de preços.
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