Fabricantes de eletrônicos de consumo começaram a alertar os clientes de que, em meio a aumentos significativos nos preços de memória e de diversos outros componentes, não conseguirão manter suas políticas de preços atuais no próximo ano. A Lenovo continua sendo a maior fabricante de PCs do mundo e, portanto, está confiante de que conseguirá conter os aumentos de preços por mais tempo e com mais eficiência do que outros concorrentes do mercado.

Fonte da imagem: Lenovo

Este tópico inevitavelmente surgiu durante a teleconferência de resultados trimestrais da Lenovo, como explica o Nikkei Asian Review. No trimestre fiscal anterior, o lucro líquido da empresa caiu 5% em relação ao ano anterior, para US$ 340 milhões. A receita cresceu 15%, atingindo o recorde de US$ 20,45 bilhões, mas as margens de lucro caíram 0,3 ponto percentual, para 15,4%, devido à menor rentabilidade no segmento de infraestrutura, que inclui o negócio de servidores de IA.

“Com a aceleração da adoção da IA, a escassez de suprimentos e os altos custos de componentes são uma consequência natural do aumento da demanda”, explicou o CEO da empresa, Yang Yuanqing. Ele acredita que a Lenovo estará em melhor posição para enfrentar essa situação do que seus concorrentes, pois possui diversos contratos de longo prazo com fornecedores. Esses contratos geralmente limitam a capacidade dos fornecedores de componentes de manipular preços. A administração da Lenovo está confiante de que a empresa conseguirá manter a rentabilidade, ao mesmo tempo em que mantém preços competitivos.

Representantes da empresa acreditam que conseguirão aumentar a receita em mais de 10% por pelo menos os próximos dois trimestres. Eles observam que a Lenovo já lidou com sucesso com o aumento dos preços da memória no passado, e que este caso não deve ser diferente.

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