A gestão de Patrick Gelsinger foi marcada por investimentos significativos no desenvolvimento de novos negócios. Em busca de recursos para cobrir prejuízos, a Intel, sob nova administração, começou a considerar a venda de seus ativos menos importantes, incluindo sua divisão de redes, mas essa decisão foi agora revertida.

Fonte da imagem: Intel

As negociações iniciadas este ano indicavam que a Ericsson adquiriria uma participação na divisão de redes e telecomunicações da Intel. A administração acredita que o negócio de redes trará maior valor para a corporação, com controle total. “Após avaliar cuidadosamente as opções estratégicas para a NEX, incluindo uma separação completa, determinamos que o negócio terá mais sucesso dentro da Intel”, afirmou a empresa em um comunicado oficial. Isso implica que as soluções de rede serão mais integradas aos outros segmentos de negócios da empresa. Data centers, inteligência artificial e computação de borda serão os segmentos da Intel que se beneficiarão dessa integração.

As negociações com a Ericsson sobre um possível investimento na divisão de redes da Intel foram encerradas, apesar da forte dependência da Intel em relação aos componentes da Ericsson. A Intel já havia considerado a possibilidade de desmembrar a divisão e buscava investidores estratégicos para ela. Desde o verão (do hemisfério norte), a Intel tem recebido um grande aporte de capital. Em troca de uma participação de 10%, o governo dos EUA investiu US$ 8,9 bilhões, enquanto o SoftBank do Japão investiu outros US$ 2 bilhões, e a rival Nvidia prometeu investir US$ 5 bilhões e desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica.

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