Depois de estudar a experiência de usar terminais de satélite Starlink em várias situações de emergência, as autoridades de Taiwan decidiram criar sua própria constelação de satélites. Pode ser usado para fins civis e militares. Até agora, as autoridades da ilha estão negociando com vários investidores locais e internacionais para levantar fundos para o projeto. A agência aeroespacial local TASA pretende desmembrar sua já existente divisão de satélites em uma empresa separada.
Segundo a TASA, a agência pretende implementar um projeto de lançamento de satélites de baixa órbita no espaço, o governo pretende manter uma participação minoritária, mas significativa, na empresa que está sendo criada. Representantes das autoridades taiwanesas enfatizaram que, entre outras coisas, estão estudando a experiência de usar terminais de satélite Starlink em outras regiões do mundo caso a Internet regular seja desligada, o que fornecerá acesso às comunicações não apenas ao público , mas também a jornalistas e autoridades em caso de emergência.
Segundo as autoridades taiwanesas, a entrada em funcionamento do novo serviço vai demorar “vários anos”, entretanto já estão a ser realizadas experiências com terminais de satélite não geoestacionários em 700 locais da ilha para o caso de diversas emergências, incluindo em caso de um conflito com a China. Entre as possíveis fontes de recursos está a investidora de risco Draper Associates, dos Estados Unidos. Ele já investiu na SpaceX e na Tesla, mas ainda não comentou os planos de Taiwan. A TASA relata que os planos não são desenvolvidos o suficiente para discussão pública.
Os satélites de órbita baixa, ao contrário dos satélites geoestacionários, voam muito mais perto da Terra e seu uso pode reduzir significativamente os atrasos na transmissão do sinal. Ao mesmo tempo, para uma comunicação estável, é necessário usar grandes grupos movendo-se ao longo de determinadas órbitas – as opções geoestacionárias são privadas dessa desvantagem.
Muitos especialistas do setor estão céticos sobre as perspectivas comerciais do projeto taiwanês em um mercado dominado pela Starlink. Este último é o único operador de satélite que possui capacidade de lançamento própria – em navios da SpaceX. Além disso, dezenas de startups lutam por recursos para preencher o segmento correspondente. De acordo com um dos especialistas do Gartner, Bill Ray, no final haverá de 4 a 5 provedores globais – ainda não se sabe como Taiwan pretende posicionar seu projeto em relação ao seu histórico. De acordo com outros especialistas, pequenos países com suas próprias constelações, como Japão, Coréia do Sul e Austrália, podem entrar no mercado de constelações de satélites da Terra baixa. Taiwan tem um grande potencial e também pode implementar seu próprio projeto de satélite – os satélites podem ser usados para fins comerciais e militares. Os especialistas especificam que serão necessários 120-150 satélites para cobrir a região com comunicações, cuja construção e comissionamento exigirão fundos consideráveis e prototipagem rápida.
Sabe-se que a TASA já está trabalhando com startups taiwanesas como Tron Future Tech e Rapidtek para desenvolver antenas e transmissores especiais, bem como com outras empresas que potencialmente podem fornecer à ilha suas próprias comunicações via satélite.
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