Segundo a IDC, as remessas globais de tablets caíram 4,4% em relação ao ano anterior, para 38 milhões de unidades no terceiro trimestre de 2025. Notavelmente, esse mercado havia apresentado crescimento nos seis trimestres anteriores, mas o aumento nos estoques desses dispositivos do primeiro para o segundo semestre do ano se deveu, em grande parte, ao impacto das tarifas de Trump.
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A Apple manteve a liderança no mercado de tablets no terceiro trimestre, aumentando as vendas do iPad em 5,2%, para 13,2 milhões de unidades, principalmente devido ao modelo básico com tela de 10,9 polegadas. A Lenovo conseguiu aumentar as vendas de tablets em 22,6%, a Xiaomi registrou um aumento de 7,2% e a Huawei, empresa chinesa sujeita a sanções dos EUA, conseguiu vender 200 mil tablets a mais do que no terceiro trimestre do ano passado. O crescimento foi limitado a 3,7%.
De modo geral, analistas observam que o mercado de tablets tem sido impulsionado recentemente por iniciativas governamentais no setor educacional e pelo desejo dos fabricantes de smartphones de expandir suas ofertas em segmentos relacionados. A Samsung Electronics, por sua vez, não apresentou crescimento positivo, com uma queda de 1,9% nas vendas de tablets, para 6,9 milhões de unidades. No geral, o ranking dos maiores fornecedores de tablets, em ordem decrescente de participação de mercado, é o seguinte: Apple (34,7%), Samsung (18,3%), Lenovo (9,7%), Huawei (8,9%) e Xiaomi (6,7%). Todos esses fornecedores aumentaram sua participação de mercado no último ano.
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No entanto, os fabricantes menores de tablets, aqueles fora dos cinco maiores players do mercado, sofreram as maiores quedas nas remessas. O total de remessas caiu de 11,2 milhões para 8,3 milhões de unidades em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, e sua participação de mercado diminuiu de 29% para 21,8%. O impacto da pandemia nas vendas de tablets já não os afeta; eles estão se estabilizando e a vida útil desses dispositivos está aumentando. O interesse do consumidor é impulsionado principalmente pela integração de recursos de IA, pelo uso de novos designs de capas e teclados e pela transição para telas mais avançadas. A demanda é mais forte nos segmentos de criação de conteúdo e de preço médio-alto, de acordo com a IDC.