Na manhã de terça-feira, 26 de agosto, o Bitcoin caiu para seu nível mais baixo em sete semanas, atingindo US$ 108.719. A Bloomberg explica isso pelo fato de os investidores estarem voltando sua atenção para o Ethereum, que atingiu a máxima histórica de US$ 4.955.







Fonte da imagem: businesstoday.in
A queda do Bitcoin foi acompanhada por um rompimento da média móvel de 100 dias, o que deixou os investidores preocupados com uma possível correção. Ao mesmo tempo, o Ethereum é cada vez mais visto como um favorito entre os criptoativos. De acordo com a Bloomberg, os ETFs atrelados ao Bitcoin registraram uma saída líquida de mais de US$ 1 bilhão em agosto, enquanto os fundos atrelados ao Ethereum atraíram US$ 3,3 bilhões.
Sean Dawson, chefe de pesquisa da Derive.xyz, observou que mais de US$ 900 milhões em posições em criptomoedas foram liquidadas até o início da semana, sendo US$ 324 milhões em ETH e US$ 209 milhões em BTC. Quase todas as liquidações envolveram posições compradas que se mostraram não lucrativas após a queda geral do mercado.
A análise de mercado também aponta para um crescente sentimento de cautela entre os traders. O indicador de assimetria delta-25 tornou-se negativo tanto para Bitcoin quanto para Ethereum, indicando aumento do interesse em opções de venda. De acordo com Dawson, os participantes do mercado agora se preparam para uma possível queda para US$ 100.000 para BTC e US$ 4.000 para ETH.
Curiosamente, o máximo anterior do Ethereum foi registrado em 2021. Agora, há cada vez mais discussões sobre uma possível mudança na liderança do mercado de criptomoedas. Em condições de alta volatilidade, os investidores estão cada vez mais atraídos por ativos estáveis, e isso afeta diretamente a dinâmica das maiores criptomoedas.
