Os cientistas estão trabalhando em tecnologias para expandir o número de potenciais zonas de pouso para drones. Um novo projeto liderado pela Universidade Canadense de Sherbrooke permite que os drones pousem com sucesso mesmo em telhados inclinados, comuns nas grandes cidades.

Fonte da imagem: Universite de Sherbrooke
Em 2017, a mesma equipe já demonstrou um drone alado que pode pousar e decolar com sucesso da água e é projetado para “saltar” de lago em lago e pode ser carregado por energia solar. Mais tarde naquele ano, os pesquisadores demonstraram uma variante que usava um sensor a laser para detectar paredes que se aproximavam durante o voo. Antes da colisão, o drone expôs pernas especiais para absorver a energia de uma colisão com uma superfície dura.
O mais recente desenvolvimento é projetado para quadcopters, que basicamente não são capazes de pousar em superfícies inclinadas, como telhados. O drone DJI F450 recebeu uma versão especial do dispositivo com amortecedores para conversão “indolor” de energia cinética ao interagir com uma superfície inclinada, e um sistema de mudança de vetor de impulso rápido permite pousar com sucesso em superfícies inclinadas bastante íngremes.
A tecnologia já foi testada em condições reais, o drone pousou com sucesso em telhados com inclinação de até 60 graus, em velocidades de até 2,75 m/s. A equipe de desenvolvimento diz que permite que pequenos drones pousem em telhados inclinados, e a velocidade de pouso bastante alta permitiu que eles mantivessem a estabilidade mesmo em cenários extremos onde o controle preciso não é possível.
Os resultados do estudo já foram publicados na revista IEEE Robotics and Automation Letters.