A americana Applied Materials, que é uma das maiores fornecedoras de equipamentos especializados para a produção de componentes semicondutores, foi uma das primeiras a prever o impacto das sanções contra a China introduzidas no início de outubro em seus negócios. Agora ela acredita que até o final do próximo ano fiscal perderá US$ 2,5 bilhões por causa deles.
Fonte da Imagem: Materiais Aplicados
Lembre-se de que inicialmente a empresa estimou suas perdas com as sanções antichinesas em US$ 550 bilhões por trimestre no cenário mais pessimista. Após divulgar nesta semana os resultados de todo o ano fiscal de 2022, encerrado em 30 de outubro, a empresa conseguiu fazer uma previsão para os próximos 12 meses. As sanções dos EUA, de acordo com a administração da Applied Materials, irão forçá-la a perder até US$ 2,5 bilhões em receita neste ano fiscal.
Somente no último trimestre, a queda na receita na China foi de 35% em relação ao ano anterior, para US$ 1,3 bilhão. Antes disso, a China era o maior mercado para produtos de Materiais Aplicados, mas agora Taiwan reivindica esse papel com uma participação na receita de 31 % (US$ 2,1 bilhões). A propósito, esses movimentos entre os favoritos não impediram que a empresa aumentasse sua receita trimestral em 10% na comparação anual, para US$ 6,8 bilhões.
De acordo com a administração da Applied Materials, eles estão procurando maneiras de reduzir o impacto negativo das sanções anti-China nos negócios da empresa. Sempre que possível, solicitará ao Departamento de Comércio dos EUA licenças de exportação para continuar enviando certos tipos de equipamentos para clientes selecionados na China.
No último trimestre, de acordo com a administração da empresa, a Applied Materials perdeu até US$ 280 milhões em sanções anti-China. Idealmente, o fornecedor de equipamentos gostaria de reduzir as perdas do próximo ano fiscal com sanções anti-China para US$ 1,5 ou US$ 2 bilhões. Os clientes chineses terão que fornecer certificados aos reguladores dos EUA para isso, de que as tecnologias que usam não estão sujeitas às restrições de exportação dos EUA introduzidas em outubro. Alguns clientes, de acordo com a administração da Applied Materials, preferirão reestruturar os planos de produção de forma a continuar os negócios sem cair em novas restrições.
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