Capitalização da Apple se aproximou da marca de US$ 3 trilhões – a segunda vez desde janeiro

A capitalização da Apple em 3 de janeiro deste ano por um curto período de tempo durante o pregão ultrapassou US$ 3 trilhões, mas não conseguiu se firmar nessa marca, portanto, a conquista do marco de capitalização de US$ 2,98 trilhões após os resultados do pregão da última quarta-feira foi um evento digno da atenção dos investidores. As negociações terminaram em $ 189,25 por ação, embora os ganhos diários tenham sido limitados a simbólicos 0,63%.

Os especialistas consideram que a dinâmica positiva da cotação das ações desta empresa americana é facilitada pelo entusiasmo pelas tecnologias de inteligência artificial e pelas expectativas dos investidores associadas ao fim do período de aumento contínuo da taxa de refinanciamento por parte das autoridades monetárias norte-americanas. Ou seja, não há sinais específicos para manter o crescimento do preço das ações da Apple neste momento, e a dinâmica é sustentada pelo humor geral dos investidores quanto às perspectivas para a economia.

Desde o início deste ano, as ações da Apple subiram de preço em 51%, mas não são de forma alguma recordistas em termos de taxa de crescimento, já que as mesmas ações da NVIDIA conseguiram subir de preço quase três vezes durante esse período. Embora o relatório trimestral da Apple em maio tenha revelado uma queda nos lucros e receitas, ainda assim acabou sendo melhor do que as expectativas do mercado e, portanto, os ativos da Apple são considerados pelos investidores como um objeto de investimento bastante confiável.

Os especialistas da Wedbush Securities geralmente afirmam que a capitalização da empresa pode chegar a US$ 4 trilhões em alguns anos. Eles acreditam que a Apple será capaz de aumentar a receita no segmento de serviços para US$ 100 bilhões até o final deste ano. A demanda reprimida acumulada por smartphones também aumenta o otimismo dos analistas, já que até um quarto de todos os iPhones em uso não foi atualizado por pelo menos quatro anos e, portanto, o lançamento do iPhone 15 pode ser o início de um “pequeno superciclo de renovação”, segundo a fonte.