Os contratos de compra de energia (PPAs) fornecem aos operadores de data center a capacidade de usar eletricidade de fontes renováveis. De acordo com o DataCenter Dynamics, a Microsoft firmou um PPA de 10 anos com a Contact Energy, com sede na Nova Zelândia, e o acordo foi assinado em setembro de 2022.
Este é supostamente o primeiro contrato de Contact Energy deste tipo na Nova Zelândia. De fato, a Microsoft comprou para este período a energia fornecida pela usina geotérmica Te Huka Unit 3 – apenas 41,4 MW. Segundo a empresa, a usina, por sua vez, recebeu confiança no futuro suporte e desenvolvimento de seu projeto.
No ano passado, a Contact Energy já havia anunciado sua intenção de investir cerca de US$ 182,4 milhões na Unidade 3. Esta é a quarta estação geotérmica no local de Te Huka, a estação deve entrar em operação no final de 2024. Além disso, a empresa está trabalhando na usina geotérmica Tauhara de 168 MW, que também começará a operar no próximo ano.
A Microsoft anunciou seu desejo de construir uma nova região de nuvem do Azure na Nova Zelândia em 2020. Desde então, a AWS e a Amazon expressaram intenções semelhantes e, ainda no início deste ano, a AWS firmou um PPA de 103 MW com a empresa de energia renovável Mercury.
No ano passado, a Microsoft anunciou uma parceria com a Ecotricity, também fornecedora de energia renovável na Nova Zelândia, embora pouco tenha sido revelado sobre o acordo ainda. A Microsoft da Nova Zelândia diz que a empresa tem grandes planos no país e a colaboração garantirá uma transição mais rápida para 100% de energia renovável até 2025.
Além da geotérmica, a Microsoft também compra outras energias. Assim, a empresa já celebrou diversos PPAs de compra de energia, parcialmente suprida por usinas nucleares, bem como um PPA que prevê a eventual compra de energia elétrica, que será potencialmente gerada pela fusão da Helion.