A Hyperion Research publicou uma previsão para o mercado global de computação quântica nos próximos anos. Os analistas acreditam que a indústria demonstrará um crescimento constante e ultrapassará a marca histórica de US$ 1 bilhão no próximo ano.

Os gastos globais no segmento de computação quântica são estimados em aproximadamente US$ 848 milhões em 2023. No futuro, a CAGR (taxa composta de crescimento anual) deverá ser de 22,1%. Como resultado, em 2024, as despesas aumentarão para US$ 1,036 bilhão, em 2025 – para US$ 1,264 bilhão. Até o final de 2026, o volume do mercado poderá atingir US$ 1,544 bilhão.

Fonte da imagem: Pesquisa Hyperion

A Hyperion Research observa que o ecossistema da computação quântica está se tornando cada vez mais complexo à medida que surgem soluções de hardware especializadas e o avanço da tecnologia. Ao mesmo tempo, permanece um grande número de incertezas: desde a determinação da arquitetura dos elementos quânticos até a implementação da necessária correção de erros e escalonamento dos sistemas. Além disso, é necessária a criação de uma biblioteca de algoritmos quânticos e aplicações para resolver problemas práticos.

De todas as empresas cujas atividades foram analisadas pelos especialistas da Hyperion Research, apenas duas relataram que suas receitas de negócios quânticos ultrapassaram US$ 50 milhões em 2023. Mais dois participantes do mercado anunciaram receitas no valor de US$ 25 a US$ 50 milhões, cinco – de US$ 10 milhões a US$ 25 milhões, nove – de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões. 20 empresas que desenvolvem computação quântica tiveram receitas na faixa de US$ 1 milhão a US$ 5 milhões, nove – de US$ 500 mil a US$ 1 milhão. Outros 17 participantes da pesquisa relataram receitas inferiores a US$ 500 mil

O estudo descobriu que aproximadamente 57% de todas as empresas e organizações que conduzem pesquisa e desenvolvimento em computação quântica estavam localizadas na América do Norte em 2023. Cerca de 23% dos participantes do mercado estavam baseados na Europa, aproximadamente 10% na região Ásia-Pacífico. A participação do Japão foi de 7%, do Oriente Médio e da África – 2%.

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