A Virgin Orbit, do bilionário britânico Richard Branson, entrou com pedido de falência no Tribunal Distrital de Delaware, nos Estados Unidos, citando uma falha em garantir o financiamento de longo prazo necessário para manter as operações funcionando. A Virgin Galactic anunciou na semana passada que encerraria as operações e reduziria sua força de trabalho em 85%.
De acordo com os dados disponíveis, o pedido da empresa foi arquivado no Capítulo 11 do Código de Falências dos EUA, pelo qual, após a recuperação, o negócio pode ser vendido se um comprador for encontrado. “Acreditamos que o processo descrito no Capítulo 11 é a maneira mais apropriada de identificar e concluir uma venda eficiente e lucrativa”, disse Dan Hart, CEO da Virgin Orbit.
Em 30 de setembro do ano passado, a Virgin Orbit tinha US$ 243 milhões em ativos e US$ 153,5 milhões em dívidas. A empresa foi formada em 2017 por outro empreendimento de turismo espacial de Branson, a Virgin Galactic. Em 2021, a Virgin Orbit abriu o capital, mas os investimentos arrecadados foram US$ 255 milhões a menos do que o planejado. A empresa foi levada à falência por um lançamento de foguete malsucedido em janeiro deste ano, realizado no Reino Unido. O foguete LauncherOne não conseguiu atingir sua órbita pretendida e enviou uma carga útil de satélites de reconhecimento dos EUA e do Reino Unido para o oceano.