Amnésia: O Bunker é você trancado com ele. Análise

Jogado no PC

A Frictional Games já popularizou os jogos com ênfase na exploração lenta de locais, com um mínimo de mecânica ativa. Nas pessoas comuns – “simuladores de caminhada”. Passeie por locais escuros, tenha medo de sombras, mova objetos interativos raros com o mouse. Mas nem sempre foi assim. Havia quebra-cabeças decentes na série Penumbra e, no primeiro jogo da série, eles até permitiam que você afastasse monstros com itens improvisados. Isso parecia extremamente torto, mas aumentou a tatilidade do mundo virtual. Nesse sentido, o novo Amnesia: The Bunker está próximo da estreia dos desenvolvedores, mas ajustado por muitos anos de experiência.

⇡#”Cem maneiras de sobreviver”

Não se acostume com o céu aberto

Os primeiros minutos são extremamente atípicos para Frictional Games. Assumimos o papel de Henri Clement, um soldado francês durante a Primeira Guerra Mundial. Abrimos caminho pelas trincheiras no meio da batalha noturna. O céu é dilacerado por flashes de explosões e tiros de metralhadora. Ainda tem que atirar em soldados inimigos. Então – calma. E agora já estamos na guarda noturna, tropeçamos em um camarada ferido. Tentamos ajudá-lo, mas caímos sob o fogo inimigo. Explosão. Escuridão.

Henri acorda em uma cama de hospital. Não faço ideia de quanto tempo ele esteve inconsciente. Parece que não há mais alma no bunker, mas é uma impressão enganosa. Literalmente alguns minutos depois, tropeçamos em um colega ferido. E depois de alguns momentos, ele morre na boca de um monstro terrível. Só podemos correr de cabeça para o prédio administrativo bem defendido e trancar todas as portas. O único lugar que pode ser chamado de seguro com um alongamento.

O bunker será o mundo inteiro de Henri nas próximas horas. A única saída é explodida e cheia de lixo. Para sair, você deve limpar o caminho com um par de bananas de dinamite. A nota dirá de que lado procurar a bomba e a alça do detonador, e com isso os autores liberam o jogador em uma viagem completamente independente. Explore o bunker, memorize o layout, aprenda as regras de sobrevivência.

“Lembre-se de observar o seu passo”

A primeira e mais importante coisa a lembrar é que a criatura não gosta de luz. Siga sempre a luz. A eletricidade é mantida por um gerador no porão da administração, que deve ser constantemente alimentado com combustível. As latas de gasolina estão espalhadas por diferentes cômodos e, com o tanque cheio, o carro funciona por cerca de quinze minutos. Isso é suficiente para o próximo passeio de pesquisa, mas você precisa retornar constantemente ao gerador. Há também uma única lâmpada para salvar o progresso. Felizmente, a sala de resgate está localizada bem no centro do bunker.

Recursos limitados são a base para construir um ciclo de jogo: olhamos para o mapa, decidimos para qual ala ir, anotamos o tempo antes de mergulhar na escuridão total, jogamos suprimentos e ferramentas em uma pequena mochila e avançamos em direção ao desconhecido. Certifique-se de voltar antes que o gerador desligue. O herói não entrará em pânico ou psicose por estar no escuro, mas vagar pela escuridão total é muito divertido.

Não se esqueça de olhar para o seu relógio

No caminho para a meta, Anri encontrará muitos obstáculos, mas cada um deles sempre pode ser superado de várias maneiras. Amnesia: The Bunker mistura horror de sobrevivência tradicional com elementos imersivos de simulação e consiste em sistemas interconectados. Por exemplo, a maioria dos objetos de madeira pode ser destruída com uma granada. A fechadura da porta é derrubada por um tiro. E a terrível criatura é sensível a sons altos, e mesmo a luz não a impedirá de se perguntar quem está fazendo barulho em seus pertences. Henri, felizmente, não está completamente indefeso. O monstro pode ser afastado, incluindo alguns golpes bem-sucedidos. Só que são poucos cartuchos, e você pode gastar o último no castelo …

A solução óbvia para um problema nem sempre é a melhor – sempre vale a pena pensar e procurar. Em algum lugar há um buraco escondido, em outro lugar você pode construir uma escada improvisada com caixas e barris – o mundo do jogo, de acordo com a tradição Frictional, é interativo e tátil. Ser capaz de agarrar e jogar qualquer coisa que não esteja pregada no chão ajuda muito no jogo de gato e rato com um monstro.

Com um terrível habitante do bunker para lidar constantemente. Mesmo em um espaço bem iluminado, muitas vezes você ouvirá um vizinho desagradável em algum lugar atrás da parede. Muitos deles são costurados com buracos, através dos quais a criatura se move rapidamente entre os quartos, e pode até agarrar e arrastar Anri para lá se você passar por tal covil. Com o tempo, você entenderá quando pode relaxar e quais sinais indicam a proximidade do monstro. Aprender as regras e entender como aproveitá-las é uma das mecânicas mais importantes.

“Não deixe uma pessoa à mercê do destino – mesmo um inimigo”

Ao explorar os cantos e recantos do bunker, você aprenderá sobre os pesadelos que aconteceram em seus corredores sombrios. A história é contada através do ambiente e, claro, das notas. O jogo não está relacionado apenas com a série Amnesia, a ação se passa claramente no mesmo universo. Cartas e revistas de colegas contarão sobre as antigas ruínas encontradas durante a escavação de um bueiro para as posições inimigas. Sobre como estranhos achados começaram a afetar a saúde dos lutadores e enlouquecer alguns. Um jogador atento também aprenderá o segredo da aparência do monstro. Embora desta vez a narrativa seja claramente secundária ao processo, ainda assim é interessante coletar uma imagem dos eventos que ocorreram.

Durante o anúncio, a Frictional Games falou sobre o uso da geração aleatória no novo projeto. Eu até temia que os desenvolvedores estivessem experimentando “bagels”. Felizmente, o mundo de The Bunker é quase totalmente feito à mão. Apenas algumas das armadilhas e códigos nas fichas que Anri encontra nos restos mortais de seus colegas são deixadas ao acaso. Com a ajuda deles, você pode abrir caixas com pertences pessoais do falecido.

Alguns fornecerão recursos úteis, enquanto outros fornecerão ferramentas que permitem descobrir caminhos que antes eram inacessíveis ou adicionar novas possibilidades para resolver problemas. E eu deliberadamente sobrevivo com uma descrição geral, porque a maior parte do interesse é precisamente experimentar a mecânica do jogo você mesmo. Como diz uma das pistas do jogo: “Quando você pensa que pode fazer algo, talvez não faça”.

Não tente assustar a criatura com uma tocha. Verificado – não funciona. Mas funciona muito bem para ratos

* * *

Em um dos episódios da última parte da série, Amnesia: Rebirth, a heroína foi parar em um forte militar no deserto. Nas críticas, foi o local mais elogiado do que outros aspectos do jogo, que, aparentemente, não escaparam à atenção dos desenvolvedores. A Frictional Games desenvolveu a ideia em um projeto completo adicionando algumas colheres de Alien: Isolation. E eu não adivinhei.

Vantagens:

  • O bunker, como um mundo de jogo atmosférico e pensativo, atua como um herói de pleno direito;
  • Mecânica de jogo habilmente tecida que permite que você experimente a resolução de problemas;
  • Tenso gato e rato com um monstro.

Desvantagens:

  • O final é compreensível, mas amassado – gostaria de um epílogo mais detalhado.

Gráficos

O próprio mecanismo do estúdio produz uma imagem bonita e moderna, funciona muito bem com a luz e permite que você torne o mundo interativo. Ao mesmo tempo, é bastante gentil com os requisitos.

Som

Quase não há música no jogo e ela não precisa disso. Mas o design de som é simplesmente lindo em sua capacidade de acompanhar o horror.

Jogo para um jogador

Uma fusão bem-sucedida de terror, aventura e simulação imersiva.

Tempo de trânsito estimado

Levará de cinco a seis horas para sair do bunker de pesadelo.

Jogo coletivo

Não fornecido.

Impressão geral

“Amnesia: The Bunker é uma espécie de retorno às raízes do estúdio, a uma época em que uma jogabilidade bem projetada era uma parte essencial de toda a experiência.”

Classificação: 9,0/10

Saiba mais sobre o sistema de classificação

Vídeo:

avalanche

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