À medida que a Índia se esforça para acelerar o seu desenvolvimento tecnológico, é provável que desbanque a China como grande comprador dos aceleradores avançados da NVIDIA. Conforme relata o The Register, isso ajudará o fabricante a manter resultados financeiros aceitáveis, mesmo cumprindo as sanções anti-chinesas. Além disso, a empresa não está abandonando totalmente o mercado chinês. Os gigantes indianos de TI estão explorando ativamente o mercado de IA.
Por exemplo, a indiana Yotta se prepara para receber 32 mil aceleradores NVIDIA até 2025, principalmente H100 e o mais moderno H200, para criar a plataforma de IA em nuvem Shakti Cloud. Yotta confia em estimativas de especialistas, que prevêem que a Índia gastará US$ 14 bilhões em sistemas de aprendizado de máquina antes do final desta década. Além disso, a Reliance Jio comprará aceleradores H200 e, junto com a NVIDIA, criará um grande modelo de linguagem, e a Tata e A NVIDIA implantará infraestrutura de IA na base H200.
Após outro ataque de sanções dos EUA à China em outubro de 2023, os negócios da NVIDIA na China ficaram ameaçados, mas o mercado indiano pode compensar as prováveis perdas. Embora os especialistas financeiros da NVIDIA estejam cheios de otimismo e esperem que o crescimento da demanda por aceleradores cubra as perdas decorrentes da contração do mercado chinês, a empresa não planeja deixar completamente o Império Celestial.
Anteriormente, a NVIDIA preparou para a China os aceleradores A800 e H800, que tiveram capacidades reduzidas, com um custo total de cerca de US$ 5 bilhões. Posteriormente, a empresa teve que criar três novos modelos de aceleradores para a China que atendessem aos requisitos de sanções atualizados e instalar o já lançou soluções em outros mercados. Porém, segundo rumores, na China a ideia de uma maior deterioração dos chips de IA para o país era muito legal. Além disso, alguns clientes conseguiram acumular estoques de aceleradores.