A Coréia do Sul pretende alcançar maior independência no desenvolvimento e produção de chips para servidores e supercomputadores, principalmente para necessidades domésticas. Os cinco hipercalers assinaram um memorando de entendimento com cinco fabricantes de chips, de acordo com o Ministério da Ciência e ICT da Coreia do Sul.
O memorando pressupõe a ampliação do uso de tecnologias nacionais, em especial, aceleradores de IA em data centers no país. Os fabricantes e desenvolvedores de chips – SK Group, Rebellions, FuriosaAI e o Electronics and Telecommunications Research Institute – também concordaram em criar um novo centro de tecnologia em Gwangju, no sudoeste do país.
Os chips domésticos serão recebidos pela Naver Cloud, Douzone Bizon, Kakao Enterprise, NHN e KT. Todos eles são grandes players no mercado local e, cada um em sua área, competem com bastante sucesso com gigantes estrangeiros de TI. Em muitos aspectos, isso se assemelha à situação na China e no Japão, que também têm fortes participantes locais e estão investindo no desenvolvimento de sua própria microeletrônica para serem menos dependentes dos Estados Unidos, pelo menos no campo da supercomputação.
Algumas semanas atrás, o governo anunciou um pacote de apoio de 510 trilhões de won (US $ 451 bilhões) para aumentar a produção de chips no país, beneficiando não apenas a Samsung e a SK Hynix, mas também empresas menores. Também foi relatado anteriormente que a Coréia do Sul pretende construir um supercomputador da classe exascale até 2030 baseado em componentes predominantemente “domésticos”.
