A Apple pagou US$ 25 milhões para resolver uma ação coletiva sobre seu recurso Family Sharing, e alguns consumidores que usam o recurso podem ter direito a um pagamento de até US$ 30. De acordo com os demandantes, a Apple enganou os usuários da App Store sobre os aplicativos para os quais o Family Sharing era válido.
O Compartilhamento Familiar é um benefício que permite aos membros da família compartilhar assinaturas de serviços Apple, incluindo Apple Music, Apple TV Plus, Apple News Plus, Apple Card e Apple Arcade. Há também a opção de compartilhar assinaturas de aplicativos se o desenvolvedor permitir, opção que estava em questão na ação judicial. Segundo os demandantes, a Apple deturpou informações sobre a possibilidade de compartilhar assinaturas com desenvolvedores terceiros.
A Apple, alegam os demandantes, “publica e/ou exige que os desenvolvedores de software publiquem avisos nas páginas de destino de que os aplicativos suportam o compartilhamento familiar”. No entanto, a empresa “sabia que a grande maioria dos aplicativos de assinatura não suportava o compartilhamento familiar”. Isso resultou na compra de assinaturas que os usuários consideravam válidas para o Compartilhamento Familiar, apenas para descobrir mais tarde que não eram.
A Apple, que concordou com o acordo, continuou a afirmar “que não fez nada de errado e negou ter feito quaisquer declarações enganosas”. Os usuários que estiveram em um grupo familiar com pelo menos outro usuário de 21 de junho de 2015 a 30 de janeiro de 2019 e que assinaram um aplicativo de terceiros por meio da App Store são elegíveis para o pagamento. Dependendo de quantos assinantes declaram seu direito a um pagamento, seu valor pode chegar a US$ 30.
Os consumidores elegíveis receberão uma notificação por e-mail com informações adicionais sobre o acordo. Os consumidores que não receberem tal notificação, mas acreditarem que têm direito ao pagamento, podem preencher um formulário na página da ação coletiva que deve ser impresso e enviado pelo correio até 1º de março de 2024. A audiência final para resolução do processo está marcada para 2 de abril de 2024.