Mina abandonada na Austrália será convertida na primeira instalação de armazenamento de energia por ar comprimido do país

As autoridades australianas gostaram da ideia de armazenar reservas de energia no subsolo, em ar comprimido. Essa tecnologia foi implementada pela primeira vez na Alemanha há cinquenta anos, mas hoje os chineses se tornaram líderes absolutos neste campo. A Austrália tem literalmente um mar de energia solar, e seu excesso está se tornando uma dor de cabeça para os especialistas em energia do continente. O primeiro projeto de bombeamento de ar subterrâneo do país começará este ano e provavelmente não será o último.

Fonte da imagem: Hydrostor

A empresa canadense Hydrostor construirá um sistema de compressão de ar para armazenar o excesso de energia de fontes renováveis ​​na Austrália. Uma mina abandonada perto da cidade mineira de Broken Hill, em Nova Gales do Sul (NSW), foi escolhida para sua implementação. Os equipamentos do local permitirão o armazenamento de 1,6 GWh de energia elétrica com capacidade total de 200 MW.

A Hydrostor já firmou um acordo com o proprietário da linha de transmissão de alta tensão local que conecta a cidade à rede nacional de distribuição de eletricidade australiana para fornecer qualquer excedente à rede nacional. A cidade em si poderá ser alimentada por uma bateria de ar comprimido por vários dias ou até semanas.

A empresa reservará especificamente 250 MWh de energia a 50 MW para abastecer a cidade durante períodos de falta de energia, comuns na região devido a furacões. Atualmente, são utilizados dois geradores a diesel para essas finalidades, que serão eliminados após o lançamento do projeto.

De acordo com as estimativas do contratante, a construção da instalação levará de três a quatro anos. As obras começarão ainda este ano. Quando a instalação estiver operacional, o ar será comprimido e bombeado para dentro da mina usando o excesso de energia das usinas eólicas e solares da região. Se necessário, o ar será aquecido e direcionado para as turbinas dos geradores que produzem energia elétrica para os consumidores. Os investimentos no projeto totalizarão 655 milhões de dólares australianos (US$ 415 milhões).

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