Os noruegueses foram os primeiros na Europa a substituir por importação a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). Recentemente, foi inaugurada oficialmente ali a primeira fábrica nesta parte do mundo a produzir baterias avançadas. A capacidade de produção será de 1 GWh por ano, com promessa de crescimento múltiplo para impressionantes 43 GWh por ano até 2028.

Exemplo de baterias prismáticas

Há quatro anos, a Morrow Batteries propôs construir uma fábrica para produzir as primeiras baterias LFP da Europa. A cidade de Arendal, no sul da Noruega, foi escolhida para este fim. A construção começou há cerca de dois anos e no final de 2023 a empresa começou a enviar amostras de produtos aos clientes interessados. A planta foi oficialmente colocada em operação em 16 de agosto de 2024 na presença do Primeiro Ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre. A produção comercial começará no final deste ano.

Na primeira fase, a planta produzirá baterias LFP para sistemas de armazenamento de energia, desde pequena até grande escala. As baterias serão produzidas em formato prismático característico deste tipo de bateria. Posteriormente, a empresa promete passar para a produção de baterias mais avançadas de “próxima geração” de lítio-níquel-óxido de manganês (LNMO), que contêm menos lítio e não possuem cobalto nos eletrodos, e também planeja produzir baterias para dispositivos móveis dispositivos.

Fábrica de produção de baterias na Noruega. Fonte da imagem: Baterias Morrow

A produção está planejada para expandir significativamente até 2028. Está prevista a criação de mais três locais de produção, cada um dos quais produzirá até 14 GWh de baterias por ano. Esta é uma grande jogada não só para a Noruega, mas também para o mercado europeu, que sofre com o domínio das baterias fabricadas na China.

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